Chega ao Brasil nova doença transmitida pelo Aedes

Aedes aegypti transmite a febre Chikungunya

Brasil – Um alerta preocupa o Ministério da Saúde. Trata-se de uma doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue. Segundo o ministério, de agosto a novembro três brasileiros tiveram a febre Chikungunya.

A Chikungunya se caracteriza por febre alta e dores intensas nas articulações das mãos e pés, que podem se prolongar por até um ano, impossibilitando a pessoa de desenvolver sua rotina.

“Tivemos três casos importados. Tudo leva a crer que não houve transmissão no País. Todas as medidas de prevenção, como a busca de focos de mosquito nas proximidades das residências dos pacientes, aplicação de fumacê e rastreamento de novos casos foram feitas”, afirmou o coordenador do Programa de Controle da Dengue do Ministério da Saúde, Giovanini Coelho.

Uma das preocupações das autoridades é que, devido ao grande número de criadouros do Aedes, a doença se instale no país. “A presença do mosquito nos deixa vulneráveis. Quanto menos Aedes nas casas e nos espaços urbanos, menor o risco. Não há vacina contra o Chikungunya”.

Os dois homens que contrairam a doença (um carioca de 41 anos e outro paulista de 55), voltaram da Indonésia já contaminados. A notificação de casos ao ministério é obrigatória e imediata, em até 24 horas.

“Estamos intensificando a vigilância para detectar possíveis novos casos. Nos reunimos com diversas sociedades médicas para alertar. E pedimos que as pessoas que chegarem dos locais em que há transmissão do vírus e tiverem febre procurem hospitais. A auto-medicação não é indicada”, afirma Giovanini.

Em fase de transmissão
Dois dos três pacientes que chegaram ao Brasil com a Chikungunya, estavam em fase de transmissão da doença. Ou seja, se fossem picados por um Aedes, eles contaminariam o inseto, que poderia infectar outras pessoas.

Os sintomas da doença aparecem de três a sete dias depois de o paciente ser picado pelo mosquito contaminado. Durante os primeiros cinco dias dos sintomas, se o paciente for picado pelo Aedes aegypti, ele transmite o vírus para o mosquito.

Saiba o que pode ser feito para evitar a proliferação do mosquito

Caixas d’água
Devem ficar vedadas. Não devem ser cobertas por plástico ou calha porque esses materiais podem acumular água e servir de criadouros.

Calhas
Devem ficar limpas e sem pontos de acúmulo de água. Folhas secas precisam ser retiradas para que a água não fique retida.

Lajes e marquises
É importante manter o escoamento sempre desobstruído e sem depressões que possam causar o acúmulo de água.

Fossos de elevador
A recomendação é verificar uma vez por semana e bombear caso haja água acumulada.

Em casa e no trabalho
A tampa dos vasos sanitários deve ficar fechada. Em banheiros pouco usados, deve-se dar descarga ao menos uma vez por semana para evitar surgimento de focos.

As bandejas do ar-condicionado e da geladeira também precisam ser verificadas: alguns modelos acumulam água que pode virar foco do mosquito. Não deixe água acumulada em pratinhos de planta. Coloque terra nos vasos.

Com informações de Diário On Line

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