Banhistas defecam e urinam na Praia de Alter do Chão

Praia de Alter do Chão, a mais bonita do Brasil, virou banheiro público

A falta de educação de muitos, aliado a pouca estrutura que existe e aos minguados recursos que são destinados a manutenção do balneário, surgem como principais fatores para que muitos prefiram não querer visitar, muito menos freqüentar o famoso balneário santareno.
Entraves vão desde a falta de preparo de quem deveria estar no atendimento aos visitantes, aliados ao preço exorbitante dos alimentos oferecidos, sem falar das bocas de esgoto que caem diretamente na água do rio Tapajós e a falta de banheiros públicos.  Com a chegada do período de recesso e das férias escolares, a praia de Alter do Chão tende a ser mais visitada e com isso a procura de turistas e banhistas, “apertados”, procurando banheiro para satisfazer necessidades fisiológicas com certeza aumenta.
Segundo os freqüentadores do balneário, para ir ao sanitário você primeiro tem de sair da praia, depois desembolsar uma taxa em dinheiro para chegar até a Vila. Dependendo da situação, é possível chegar até lá e utilizar o sanitário de um comércio ou até mesmo o único sanitário público, que está em péssima condição de uso. Além de não possuir iluminação, as paredes apresentam rachaduras. Procurando evitar passar por todo este transtorno, a maioria dos banhistas age de imediato: urinam e defecam na própria praia.
“Tem muita gente que está na praia e para vim pra cá tem que pagar três reais numa catraia. Aí precisa de um banheiro e as barracas não atendem essa demanda. E o pessoal faz o quê? Na água, aí essa água fica poluída. A Prefeitura teria que investir em banheiros químicos”, explica Márcio Castelo, freqüentador do famoso balneário.
Como a ilha de Alter do Chão não dispõe de banheiros públicos e nem de banheiros químicos, urina e fezes atingindo as águas da praia podem expor os banhistas a bactérias, vírus e sabe-se lá o que mais de imundícies. A doença mais comum associada à água poluída por dejetos é a gastroenterite. Ela pode apresentar um ou mais dos seguintes sintomas: enjôo, vômitos, dores de estômago, diarréia, dor de cabeça e febre. Outras doenças menos graves incluem infecções de olhos, ouvidos, nariz e garganta. Convenhamos que sabendo de tudo isso, quem é o Cristão que vai se aventurar a freqüentar a Praia de Alter do Chão? A resposta tem que ser dada de imediato pelas autoridades de plantão.
Por: Carlos Cruz

Um comentário em “Banhistas defecam e urinam na Praia de Alter do Chão

  • 14 de janeiro de 2011 em 12:55
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    A logística que deveria ser implementada em Álter do Chão lamentavelmente vai exigir grandes recursos financeiros por parte do Poder Público; tratando-se das obras de saneamento da vila, rede de esgoto, etc;etc; o que inviabilizaria estas ações de imediato pois exigem bons projetos e captação de recursos orçamentários e financeiros, além da vontade política de efetivá-los em prol do balneário de Álter; porém observo que como medida emergencial para atender o período do turismo elevado, que pelo menos fossem disponibilizados os sanitários químicos para atender em especial a Ilha do Amor. A média atualmente trabalhada, porém já desatualizada, é na razão de 01 sanitário químico para 500 pessoas, onde as mesmas principalmente poderiam fazer suas necessidades (urinar), visto que com o grande número de usuários bebendo suas cervejas, a tendência natural é a procura dos banheiros; considerando o grande número de banhistas que utilizam aquela praia imagino que 10 sanitários, sendo 05 de homens e 05 de mulheres, poderiam atender a demanda da praia; Aliada a colocação dos sanitários é imprescindível uma ampla campanha de conscientização nas rádios, televisão, folders, cartazes, tentando educar e conscientizar a população a usarem estes sanitários e não fazerem suas necessidades na água da praia; quanto ao tratamento dos esgotos da Vila, conforme mencionamos anteriormente, devemos sentar e discutir urgentemente as medidas a serem implementadas, projetadas e buscar que as mesmas sejam efetivadas, quer sejam a curto, médio e longo prazo, não deixando-as cair no esquecimento, rolando os problemas para os próximos anos; é importante também que na Vila, na Praça principal e ao longo da orla, sejam disponibilizados também sanitários para a população santarena e turistas que até agora maravilham-se com nossas belezas naturais……até quando?????? devemos preservá-las; temos um excelente potencial turístico natural e ainda não sabemos aproveitar de maneira ambientalmente sadia e correta.

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  • 14 de janeiro de 2011 em 12:53
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    Excelente e oportuna a reportagem do amigo Carlos Cruz, é a pura realidade de nosso balneário de Álter do Chão; De fato é lamentável convivermos na praia de Álter do Chão, com nossos filhos, amigos e turistas, sabendo que quase 99% dos banhistas fazem suas necessidades fisiológicas (urinam e defecam)dentro d’água e nós estamos ali, envolvidos naquele meio líquido, sem poder fazer nada e arriscado a contrair doenças. O Município (Prefeitura)possui alguns sanitários químicos, como também em Santarém já possui empresa que atua nesta área com locação de Sanitários Químicos para eventos festivos diversos, canteiros de obras de empresas da Construção Civil, etc; etc; porém no caso de álter do Chão obviamente para disponibilizar essas gabines sanitárias têm um custo de manutenção, ou seja os sanitários químicos da Prefeitura ou quer sejam, locados da empresa tem esse custo e o mesmo tem que ser arcado e assumido pela sociedade (Prefeitura – Município ou em parceria com os barraqueiros – comerciantes) a sociedade, os moradores, os turistas, todos nós merecemos essa prestação de serviços da disponibilização dos sanitários químicos, todos iriam ganhar; e a mesma não deve ser cobrada da população deve ser gratuíta afinal pagamos tantos impostos e esse serviço público tem que ser gratuíto para população; entendo que se houver boa vontade política e recursos financeiros poderíamos ter uma Vila de ÁLTER DO CHÃO muito melhor e muito mais apresentada e bonita para todos, além de que teríamos que ter a consciência dos comerciantes e barraqueiros em promover uma redução dos preços das comidas e bebidas que são vendidas na Ilha, senão a cada dia que se passa, os preços altos e exorbitantes vão afugentar os frequentadores; quem possui casa em álter vai preferir almoçar e beber em suas residências com os amigos e depois irem para praia tomar um banho e um sol; devemos reverter essa situação para que todos indistintamente possam alimentar-se e beber com preços razoáveis e assim com toda certeza nossa ilha e nosso balneário estaria mais abrilhantado, mais pessoas circulando e gerando mais recursos para os comerciantes e quem sabe gerando mais benefícios públicos para toda sociedade; por fim, entendo que essa é a medida a ser adotada de imediato e não podemos deixar para depois; as medidas talvez definitivas e que demandam maiores recursos e outras alternativas devem ser estudadas para serem implementadas o mais breve possível, porém sabemos como são estes planejamentos, etc; emergencialmente nossa Ilha de ÁLTER deveria ser contemplada com o mínimo de 10 unidades dos sanitários químicos; é nossa opinião.

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  • 14 de janeiro de 2011 em 10:52
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    É UMA PENA QUE ISSO ESTEJA ACONTECENDO,MAIS PODEMOS REVERTER ESSA SITUAÇÃO INSTALANDO BANHEIROS PUBLICOS E CONCIENTISANDO AS PESSOAS.EU MORO NO RIO DE JANEIRO,E VEJO AS CONDIÇOES DAS PRAIS DAQUI POLUIDAS DE COLIFORMES FECAIS INAPROPIADAS PARA OS BANHISTA!NÃO PODEMOS DEIXAR O MESMO OCORRE COM AS NOSSAS LINDAS PRAIS.
    ISSSO É QUESTÃO DE ATITUDE E CONCIÊNCIA!!!

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