Polícia fecha ponto de rinha de galo em Oriximiná

Delegada Andreza Souzarime

A Polícia Militar desarticulou esta semana, após uma denúncia, uma dupla que promovia rinhas de galos de briga. Os animais se digladiavam na casa de um dos promotores do evento. Os responsáveis pela rinha, Francisco Eugênio dos Santos e Márcio Borges de Souza foram levados para a Delegacia para prestar esclarecimentos.
Segundo a Lei Ambiental de 1998, o artigo 32, que define como crime maus tratos a animais, prevê pena de três meses a um ano de prisão. Apesar de todas as evidências como a arena onde são promovidas as brigas e mais sete galos de luta que foram recolhidos, a dupla disse que realizou esse tipo de evento apenas uma vez. A polícia também deteve várias pessoas que acompanhavam as lutas, na condição de testemunhas, definiu uma autoridade policial.

Para os admiradores das brigas de galo, não há nada de mais grave nessa “modalidade esportiva”, uma vez que não ocorre interferência direta do homem no combate. No entanto, antes de entrar para o ringue, a ave é equipada com adereços para aumentar seu poder de ataque. Além dos equipamentos de luta, alguns galistas têm o hábito de deixar o animal 24 horas sem comida e água. Isso faz com que a ave fique ainda mais violenta.

Os apostadores/espectadores costumam incentivar seu galo predileto com gritos e vibram quando a rinha se tinge de vermelho com o sangue do rival. Um dos galos levados para a delegacia de Oriximiná morreu e dois ficaram deformados e ensangüentados. A Polícia Civil, que tem tentado reprimir esse tipo de crime, conseguiu recolher mais cinco animais em uma operação comandada pelo escrivão Carlos Sardinha.

Conforme o policial, ao chegarem ao local, ninguém tentou fugir. “Eles se comportaram como se nada tivesse acontecido. Ao comunicarmos que seriam trazidos para a delegacia, nos obedeceram”. A delegada Andreza Souza, notificou a dupla e encaminhou o inquérito ao Judiciário. Em seguida, enviou os animais para o Ibama e liberou os criminosos que vão aguardar em liberdade a decisão do juiz Francisco Coimbra.

Da Redação

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