Consórcio diz que contribuirá R$ 900 milhões em imposto
O consórcio Norte Energia, responsável pela construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, tem previsão de contribuir com R$ 900 milhões em impostos provenientes da instalação da usina, localizada no rio Xingu, sudeste paraense. Foi o que garantiu o presidente do consórcio, Carlos Nascimento, aos deputados que compõem a comissão parlamentar de acompanhamento de Belo Monte, em reunião ontem na sede da Assembléia Legislativa.
Os deputados cobraram ao presidente do consórcio o compromisso assumido anteriormente pela Norte Energia, de adquirir equipamentos e produtos no Pará, a fim de recolher o Imposto sobre Mercadorias e Serviços (ICMS) ao Estado produtor de energia, uma forma de compensar os problemas sociais, ambientais e econômicos que o empreendimento já começa a causar nos municípios de Vitória do Xingu, onde está localizada a usina, além de Altamira, Anapu e outros no entorno da obra.
O presidente da comissão, Martinho Carmona (PMDB), definiu a reunião como satisfatória. Ficou acertado ainda que uma nova reunião, a quinta entre a direção do consórcio e os deputados estaduais, ocorrerá em Altamira, com visita às obras da usina. Será marcada a data para que a visita seja feita juntamente com os senadores paraenses que também acompanham a instalação do empreendimento no rio Xingu.
PREVISÃO
Segundo dados da Norte Energia, até o dia 12 de março deste ano o Pará recebeu, em impostos provenientes do empreendimento, R$ 45,5 milhões a contar do mês de 2011. “A partir do segundo semestre deste ano, o impulso da arrecadação crescerá numa base exponencial”, adiantou Carlos Nascimento.
A previsão é que Belo Monte contribua com mais R$ 150 milhões aos cofres públicos estaduais, segundo informou Nascimento. A partir de fevereiro de 2019, quando a usina estiver em funcionamento, cerca de R$ 200 milhões por ano referentes à Compensação Financeira pelo Uso de Recursos Hídricos (CFURH) serão gerados e quase metade dessa compensação ficará com o Estado. A outra metade será repassada aos municípios de Altamira, Vitória do Xingu e Brasil Novo.
Foi também informado aos deputados que em 2011 a arrecadação de impostos foi de R$ 45,5 milhões para o Pará, referentes a contratos firmados pelo Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM). Para 2013, quando a obra alcançará o pico, os impostos gerados devem chegar a R$ 125 milhões, além de outros R$ 46,4 milhões por conta de contratos firmados com os consórcios ELM e Impsa, que fornecem os equipamentos eletromecânicos.
Fonte: Diário do Pará
O q/ eles , do Consórcio Belo Monte, queriam???????
Ja se apoderarão do local, fincaram raízes e vão explorar e destruir.Estão felizes e satisfeitos,então queriam O QUE??????
Atualmente nem todos os índios e caboclos se contentam em ganhar somente espelhos, bugingangas de presente e uns trocadinhos.
Aliás, tem coisas na vida q/ não tem preço! Daí o valor mencionado ser INSIGNIFICANTE PERANTE A VIDA.