TUDO IGUAL, NOVAMENTE!

Hoje, 21 de agosto, começou o período da propaganda eleitoral, ou seja, os candidatos ao pleito de 7 de outubro, vindouro, se utilizarão, agora, do palanque eletrônico gratuito. Uma ótima oportunidade para o candidato apresentar suas propostas (se é que as tem), e o eleitor conhecê-las, analisá-las e decidir por quem tem as melhores para Santarém, não para ele mesmo, ou para o seu grupo de cabos eleitorais.

Mas pelo que já vi nos primeiros dias da campanha, não tem nenhuma novidade, algumas figurinhas carimbadas, outros neófitos, sem muito conteúdo. Aliás, o que se vê em todas as campanhas eleitorais já faz parte da cultura política brasileira de que no ano de eleição as cidades viram “um canteiro de obras”.

Começa-se, retomando as obras que estavam paralisadas, e que deveriam ter sido concluídas durante os quatro anos do governo. Mas não. Parou-se (propositalmente). Deixou que se aproximasse o período próximo às eleições, aí sim! Reúne-se o “esquadrão de empresas” para concluí-las, por isso que ficaram inconclusas e isso é tão verdade que ocorre em todo território nacional.

Então, Santarém não poderia estar fora do esquema, do sistema. Não poderia ser exceção à regra. Aqui várias obras do atual governo municipal, que se aproxima do seu crepúsculo (e o que mais construiu quiosque em Santarém), estão sendo retomadas principalmente as que já foram inauguradas sem concluí-las, como a Orla da Vera Paz, por exemplo. Mas, ali deixou as caranás e os lixos boiando no rio Tapajós, “enfeiando” Como consta lá, deve ter o apoio dos Órgãos ambientais.

Além do mais foi dado o golpe mortal na “verosa” e ajudando a acabar com a “Coroa de Areia”. Esta, a “Coroa de Areia”, que pena! Foi destruída, com a construção daquilo que passaram a chamar de “tablado”. Mas, em alvenaria. Pode? Outros o chamaram de terminal pesqueiro, mais adequado, mas a sua estrutura quase chega a ser condenada pelo Corpo de Bombeiro. Suas colunas estavam todas “descascadas”, “esfoladas”. O governo municipal que, após uns “calafetes”, uns “remendos”, autorizou o retorno da venda dos pescados para lá, atendendo, alguns verdadeiros pescadores, pois, nem todos são profissionais, alguns só para receberem o salário do defeso.

Por falar em tablado, o verdadeiro ainda continua em frente ao mercadão dois mil, depois da enchente. O mesmo que ocorreu na enchente de 2009, continua no local onde era para o estacionamento do Mercadão 2000. Este que teve o seu restaurante, dito, popular, interditado pelos Bombeiros. Estava rachado. Este tablado, sim de madeira, ninguém fala em recuperar, está lá exposto ao tempo, enquanto a frente do mercadão fica acomodando mais uma imundície, aguardando a próxima enchente, sem ser usada na sua verdadeira finalidade, que é de servir de estacionamento para os compradores, os consumidores que para lá se dirigem, principalmente, nos finais de semana.

O restante do asfalto da Mendonça Furtado, da Rosa Passos até à Dom Frederico Costa, a Magalhães Barata, até o morro do Sapo. A Travessa Dom Frederico Costa, abandonada em toda a sua extensão, isto é, da Praia de São Marco até a Jaderlândia. A travessa Turiano Meira, que é dada como asfaltada em toda a sua extensão deixaram em brancas nuvens, ou seja, na poeira, o perímetro compreendido entre a Moçara e Muiraquitã, (justamente no perímetro que eu moro, por que, hein?), não pode se dar como concluída. O mesmo acontece com a Marechal Rondon, no perímetro da travessa Barão do Rio Branco até a Rosa Passos. No Santarenzinho, a Tomé de Sousa e Olavo Bilac, só a placa.

O mesmo ocorre com o PAC (PROGRAMA DE AJUDA AOS COMPANHEIROS), do Mapiri e do Maicá (este em pior estado), estão abandonadas e os recursos já foram liberados e gastos, estão na internet.

Mas até o governo do estado do Pará veio aqui dá uma força no seu candidato a Prefeito, anunciando a conclusão do Barbalhão, que será finalmente, chamado de “Colosso do Tapajós” (após ser, primeiramente chamado de Passarinhão), isolando a área, e só assim expulsaram dali a feira de carros, caminhões, tratores, lanchas, motos e outras coisas que agora, os “comerciantes” dali estão se hospedando na área do Parque da Cidade. Lá, ninguém vai incomodá-los, neste momento, afinal, é tempo de eleição e não se pode perder voto, nem os pseudo eleitores.

Ainda do governo do Estado, este Inaugurou o Espaço Cidadão. Mas quem vai tirar a carteira de identidade continua no sol e na chuva, diariamente, na Borges Leal. Sem identidade ainda não são cidadãos? Assinou autorização para o início da obra do ginásio, etc… Agora só para o próximo pleito.

A moda vai mais além, até o presidente da APRUSAN inaugurou uma obra inacabada, a cobertura da Feira do Produtor Rural do Aeroporto Velho, (eles bem que merecem até mais) tudo com objetivo de tirar dividendo político, porque seria, como já vi que é, candidato a Vereador. E a Prefeitura, por saber que ele é do contra não “move uma palha” para dar melhoria às ruas do entorno. E, assim, mais quatro anos de abandono. Em tempo de eleição, tudo acontece, pois, até o presidente da OAB-Seção-Pa veio à Santarém, objetivando a reeleição, inaugurar uma placa e a pintura da sala da OAB no Fórum de Santarém e rolou muitos salgadinhos.

E assim, caro leitor, não esqueça do velho chavão que será usado após a eleição. Prepare-se para ouvir do novo gestor municipal: “Estamos arrumando a casa”, “depois iremos entrar de corpo e alma no nosso projeto”. discurso “manjado”. Até aproxima eleição, mas até lá! Nós vamos dar muitos alerta aos eleitores.

Hoje tem BAILE DA SAUDADE NO FLUMINENSE, a partir das 23 horas, com CARLINHOS e seu teclado mágico. Não Perca!.

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