Abusou da regra três…/Onde o menos vale mais (Vinicius e Toquinho)
É isso mesmo! A ditadora de plantão, no planalto não quer atender, nem ouvir o clamor da população brasileira. 93% das pessoas consultadas, nas regiões Sul e Sudeste querem a redução da idade penal, no Brasil. Mas a D. Dilma, por seus porta vozes, como o secretário geral da presidência, tem declarado que não vai mexer no ECA (ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE) e que se o Legislativo aprovar um dos muitos projetos que por lá tramitam para que a maioridade penal seja reduzida, ela veta.
Daí porque me apoio nos versos do nosso “poetinha da Bossa Nova” “(…) Abusou da regra três, onde o menos vale mais(…)”. É isso mesmo, somente sete por cento entres os não e os sem manifestação, o que representa o menos, a mandatária máxima da nação tupiniquim está incluída e não mexer na lei que, na atual conjuntura superprotege “o dimenor”. Mantendo esta sua postura, estará usando a regra três: “Onde o menos vale mais”.
Na Constituinte de 1988,quando o Senador Afonso Arinos (Rio de Janeiro), o mais idoso e o único a ter participado da Constituinte anterior defendeu o voto aos dezesseis anos, porque entendia, numa visão bastante futurista e moderna de que o jovem de dezesseis anos, de oitenta e oito era muito evoluído, tinha mais conhecimento e sabia discernir melhor a realidade que os jovens de décadas passadas. Lamentavelmente não teve a mesma visão quando na parte Penal.
A marginalidade e a violência evoluíram muito, também. Outrora quando ocorria um crime violento, um assalto a Banco (virava até filme), ficava-se muito tempo comentando, pois, demorava a acontecer outro. A não ser a popular “batida de Carteira”, diariamente, na via pública. Hoje, não dá nem para se comentar o delito porque vem outro, um outro, um mais, mais outro e outro e outros e outros mais em seguida. E mesmo os veículos de comunicação de massa estarem divulgando pela velocidade dos acontecimentos, deixam um e passam logo para o mais recente. É o papel da imprensa o de informar à população e o furo de reportagem. Esta imprensa que já tentaram calar de todas as maneiras, nos projetos do Jornalista Wilson Martins. Que está em “Banho Maria”.
Em um dos seus sambas Noel Rosa diz que: “o malandro estava trocando a navalha por três oitão”. Se vivo estivesse se escandalizaria com o AR-15, Bazuca, arma para derrubar avião, destruir tanques e diversos armamentos pesados que estão em poder do crime organizado, eles usam, no Brasil do Oiapoque ao Chuí, e não se espantem! Vocês já sabem! Muito desses armamentos, estão na mão do “di menor”, que já começa a liderar para ser o novo chefe da “boca” ou da “gang”.
Há poucos anos atrás foi uma criança arrastada presa ao cinto de segurança do veículo dos seus pais por seis quilômetros, veio outras crianças mortas pelas ditas “Balas Perdidas”. Uma estudante universitária é baleada dentro de uma faculdade, no Rio de Janeiro, mais recentemente, o estudante que reclamou o preço do almoço no restaurante. O jovem estudante de jornalismo, que mesmo entregando o celular, sem reação, foi baleado, no portão do prédio onde morava e em consequência veio a falecer. Uma dentista foi queimada viva, dentro de seu consultório, porque só tinha trinta reais na conta. (aqui na ponte que liga Caranazal ao Maracanã, é pelo pedágio de um real). Uma criança foi baleada, por um dono de restaurante em Goiânia porque tivera um entrevero com o genitor da menor. Um jovem proprietário de uma academia de ginástica em São Paulo, morto mesmo suspendendo os braços, em sinal de rendição e isso é só o que a mídia nacional tem mostrado. Na nossa Capital há três dias atrás mataram uma menor de treze anos, quando estava em um velório de outro amigo, porque não queria namorar com o assassino. Em Santarém, já tem até terrorismo no Cinema, afora os corriqueiros nas feiras da Cohab, Aeroporto Velho e Mercadão 2000. Em Alter do Chão passaram da fase de tocar fogo em restaurantes e outras residências, agora estão fazendo uma cracolândia e maconhão na Praça Central e arrabaldes da vila, além dos constantes roubos, como postes e fios elétricos das instalações das casas. Enquanto seus moradores vem para Santarém trabalhar. Quando retornam no final de semana para relaxar naquela Vila, já levaram o poste e os fios das instalações elétrica da casa e louças da cozinha, louças sanitárias, etc..
Tudo isso tem a presença de mais de setenta por cento dos autores, quando se descobrem: sabe quem são? São os “di menor”, como eles mesmos dizem. Ou, anteriormente, “trombadinhas”, “calça fofa”, “panterinhas”. E no Brasil inteiro, quase intocáveis pela lei que lhes “protegem”, porque ainda não atingiram a maior idade penal.
No Brasil há sim, a punição! Basta ver as prisões cheias. Mas as leis são flácidas, os legisladores não têm interesse de torná-las mais rigorosas, porque eles podem ser os primeiros a estreiá-las, de vez que, quase todos os nossos legisladores estão respondendo processos na Justiça, por isso querem calar o judiciário e o Ministério Público (no caso do Pará os três senadores estão respondendo diversos processos e um fica falando mal do outro. É o sujo falando do mal lavado). E com isso aumenta a violência, o jovem “di menor” vai para o Centro de Atendimento e lá continua aprontando com fugas, com incêndio em colchão, jogando a comida porque não “presta”, e nós cidadãos contribuintes. Temos que pagar a conta.
Então, D. Dilma, que já está em palanque para a reeleição, não queira só dá as bolsas vadiagem, malandragem, picaretagem, que para mim é a compra de voto mais descarada que existe com o rótulo de Programas Sociais. Dona Presidenta, vá a onde o povo está. Atenda o clamor do povo. E o que o povo quer? É a redução da idade penal para 16 anos, o povo já começou a ir para as ruas, e vamos ver se os nossos representantes vão se submeter a subserviência do Executivo, e deixe mais uma vez o povo de Lado.
Dezesseis anos, no século XXI já é muito, para a punição, tal a informação que o jovem tem nos dias de hoje, provocadas pelas redes de informação, e o jovem frequenta, livremente, a Lan House, Cyber Café, e jogos eletrônicos, sinuca nos bares e baralhos e roletas, “birita” e muita “nóia” espalhados nos quatro cantos da nossa Cidade.
Junto-me aos noventa e três por cento dos brasileiros. Sou a favor de que, seja revista a punição dos jovens, ou aumentando o tempo de internamento, porque o povo já não suporta mais esta grave situação. O povo já está nas ruas, clamando pela reforma pela redução da maioridade penal e a voz do Povo é a voz de Deus.
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Hoje o melhor da saudade é no FLUMINENSE, o tricolor da Presidente Vargas, a partir da 23 horas, com a BANDA STYLUS, com CAETANO, DELSON e a CANTORA DIANE FREIRE. Não percam!.