De olho no futuro condutores de voadeiras do Porto Buburé criam sua cooperativa
De olho num futuro não tão distante e como estratégia de preparação para se adequar a um novo modelo de nossa economia com o advento dos grandes projetos, domingo, dia 9, no Clube Manelão, os profissionais que prestam serviços de voadeiras no Porto do Buburé criaram a Cooperativa dos Voadedeiros do Porto Buburé, composta por vinte condutores de voadeiras (ou voadedeiros como prefere semanticamente falar o presidente da Cooperativa).
Com assessoramento técnico profissional da contabilista Maria Pontes e do advogado Emanuel Bentes, após uma explanação sobre a diferença entre Associação e Cooperativa, a assembléia optou em criar a Cooperativa por entender que a mesma tem mais peso, mais respaldo para a categoria.
Além da iniciativa dos profissionais em condução de voadeiras, houve a motivação das empresas prestadoras de serviços da Eletrobrás, que orientou a categoria para a organização, haja vista que só dessa maneira eles podem prestar serviços quando do Complexo da Hidrelétrica e outros grandes investimentos previstos para Itaituba e região.
O advogado Emanuel Bentes deu todas as orientações jurídicas sobre o papel da Cooperativa, enquanto Maria Pontes explicou à Assembléia passo a passo todos os pontos de como funciona de fato e de direito uma Cooperativa sendo que os dois profissionais acompanharão a criação do Estatuto que será aprovado em outra Assembléia.
Após as devidas orientações e depois de todos preencherem seus cadastros de sócios da Cooperativa, foi feito o processo de escolha para a primeira diretoria provisória, ficando a Cooperativa composta de Francisco das Chagas Viana (Boca), como presidente; Raimundo Moraes dos Anjos (vice), Jairo Campo dos Santos (tesoureiro) e Artur Cândido da Silva Neto (Secretário). O conselho fiscal será escolhido na próxima assembléia junto com a aprovação do Estatuto.
O presidente da Cooperativa, Francisco Viana, lembra que somente após trinta anos trabalhando no Porto do Buburé agora sentiram a necessidade dessa organização, já que considera que os tempos são outros e que Itaituba está evoluindo, se modernizando e se faz necessário que todos acompanhem essas mudanças, sob pena da perda de espaço e mercado profissional, sendo a criação da Cooperativa o primeiro passo para que os profissionais do setor estejam capacitados a competir com qualidade na prestação dos serviços, acrescentou o presidente.
Fonte: RG 15/O Impacto e Nazareno Santos