Pará tem o 4º maior número de servidores expulsos

A Controladoria Geral da União (CGU) disse ter aplicado mais de 6 mil expulsões desde 2003.

O enfrentamento à impunidade no Poder Executivo Federal, uma das diretrizes do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU), resultou, em 2016, na aplicação de punições expulsivas a 550 agentes públicos por envolvimento em atividades contrárias à Lei nº 8.112/1990. O número é recorde na comparação dos últimos 14 anos. Desde o início da série histórica, de 2003 a 2016, o Governo Federal já expulsou 6.209 servidores. No Pará, no ano passado, 30 servidores foram demitidos sumariamente, ficando em 4º lugar no ranking geral. O Rio de Janeiro lidera com 116 expulsos, seguidos de São Paulo (67) e Distrito Federal (58).

Do total do ano passado, foram registradas 445 demissões de servidores efetivos; 65 cassações de aposentadorias; e 40 destituições de ocupantes de cargos em comissão. O principal motivo das expulsões foi a prática de atos relacionados à corrupção, com 343 penalidades aplicadas ou 65,3% do total.

OUTRAS CAUSAS

Já o abandono de cargo, a inassiduidade ou a acumulação ilícita de cargos são fundamentos que vêm em seguida, com 158 dos casos. Também figuram entre as razões que mais afastaram servidores: proceder de forma desidiosa e a participação em gerência ou administração de sociedade privada. Os dados não incluem os empregados de empresas estatais.

Além de perder o emprego, caem na ficha limpa

Os servidores apenados, nos termos da Lei Ficha Limpa, ficam inelegíveis por oito anos. A depender do tipo de infração cometida, também podem ficar impedidos de voltar a exercer cargo público.
Em todos os casos, as condutas irregulares ficaram comprovadas após condução de Processo Administrativo Disciplinar (PAD).

Fonte: Diário do Pará

 

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