Juca Pimentel: “País não pode ter dois pesos e duas medidas”

Membro do diretório do PT critica criminalização da política

“O que está acontecendo no Brasil é um absurdo. Prende-se primeiro, sem ao menos ter provas. É o caso do que querem fazer com o presidente Lula. Estão dizendo que tem tríplex, sítio e cadê as provas? A mesma coisa aconteceu com a presidente Dilma. Tiraram ela, na questão sobre pedaladas fiscais, qual a diferença para as pedaladas colocadas na imprensa, e que tiraram a presidente Dilma, com que aparece hoje com o Temer? É muito grave, é muito diferente esta situação. Então, são situações, de dois pesos e duas medidas. Entre os partidos políticos de direita, e partidos políticos da esquerda. No País infelizmente tem isso, dois pesos e duas medidas”, assim expôs Juca Pimentel, sobre uma análise que faz frente ao que tem acompanhado no cenário político nacional.

Ele lamenta que alguns setores trabalhem para querer criminalizar a política brasileira, e faz questão de comentar, que mesmo diante de várias tentativas de incriminar o ex-presidente Lula, pesquisas eleitorais o apontam como favorito para as eleições presidenciais de 2018.

“Nosso presidente Lula desde o início vem aparecendo nas pesquisas, depois do impeachment da presidente Dilma, como favorito na substituição da presidência em 2018. Isso para nós não é nenhuma surpresa, pois sabemos da liderança que o presidente Lula tem neste Brasil, haja vista as políticas implementadas pelo seu governo em 8 anos, e também pelo governo da presidente Dilma. Não há dúvidas, que vamos lançar sim o presidente Lula, candidato a Presidente em 2018”, diz.

CONDENAÇÃO X ABSOLVIÇÃO: Como argumento para defender a existência do processo de criminalização da política, Juca Pimentel cita a recente absolvição em segunda instância, do tesoureiro do diretório nacional do PT, João Vaccari Neto, por falta de provas.

ELEIÇÃO ESTADUAL 2018: Para nossa reportagem, Juca Pimentel adiantou algumas decisões que já foram definidas em nível estadual, visando as eleições para Governador e Senador.

“Recentemente tivemos a reunião do diretório estadual, o qual ficou definido algumas diretrizes em relação a 2018. Primeiro, que não iremos coligar com partidos golpistas, quem são, principalmente dois, PSDB e PMDB. Segundo, teremos candidatura própria para Governador, claro com possibilidade de negociarmos com partidos como PC do B, Psol, Rede e o próprio PDT a nível de Estado. Mas o nosso pré-candidato a governador do Pará, é o Paulo Rocha. Assim também, como nosso candidato ao Senado é o deputado federal Zé Geraldo”, concluiu.

Por: Edmundo Baía Júnior

Fonte: RG 15/O Impacto

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