Grupo de Trabalho integrado pela Semap irá monitorar desembarque pesqueiro

Secretário Bruno Costa diz que Semap apoia iniciativas que promovam a geração de renda, inclusão social e a segurança alimentar com sustentabilidade ambiental

O desenvolvimento da cadeia produtiva do pescado na região, vem sendo acompanhado de perto pela Prefeitura de Santarém, por meio Secretaria Municipal de Agricultura e Pesca (Semap). Desde setembro a secretaria integra uma iniciativa formada por técnicos e pesquisadores da Universidade Federal do Oeste do Pará, Colônia de Pescadores Z-20 e a Ong Sapopema.

O Grupo de Trabalho e Monitoramento do Desembarque Pesqueiro do Baixo Amazonas, tem como foco identificar as potencialidades e vulnerabilidades do setor na região. Em Santarém várias são as feiras e mercados onde é realizado o desembarque e a comercialização de pescado. O peixe vendido é oriundo do município, mas vem principalmente de outras cidades e estados.

A partir da consolidação do Sistema de Monitoramento do Desembarque Pesqueiro (Simpesq), será possível coletar dados sobre: quais as espécies mais comercializadas, o tipo de barco utilizado no transporte (se de pesca, passageiros, canoa ou bajara), forma em que o produto foi pescado (malhadeira, tarrafa, linha de mão, caniço ou anzol), além de informações como região de pesca, local e período.

O projeto do Simpesq é pioneiro na região e será realizado pela primeira vez em Santarém. Ao todo 50 coletores e facilitadores irão atuar nas ações de coleta de dados, sendo estes: membros da Z-20, proprietários de balsas pesqueiras, integrantes da Associação dos Vendedores do Mercadão 2000 e do Mercado Modelo, funcionários da Semap e voluntários e colaboradores do Laboratório de Geoinformação Aquática da Ufopa.

De acordo com o coordenador do Simpesq, Prof. Keid Nolan o aumento da produção de pescado desembarcado no município é evidente e vem acompanhando a evolução do mercado consumidor. Nesse sentido o monitoramento do setor é primordial para se definir estratégias para a cadeia pesqueira.

“Precisamos vislumbrar um futuro de 10-20 anos, com aumento na pressão sobre os estoques disponibilizados. O monitoramento da pesca precisa ser estruturado agora e feito de forma participativa. A partir da coleta de dados poderemos estabelecer a gestão racional dos recursos pesqueiros do Baixo Amazonas”, explicou.

Em Santarém, o planejamento, coordenação e execução das ações relacionadas as atividades pesqueiras e aquícolas do município é feito pelo Núcleo de Produção Familiar (Nprof) da Secretaria Municipal de Agricultura e Pesca (Semap). A partir dos dados obtidos por meio do Simpesq será possível saber a quantidade de pescado comercializado na cidade, além das espécies e período de maior demanda e a partir daí definir atividades que possam fomentar ainda mais o desenvolvimento da cadeia.

“A Semap através do Nprof apoia iniciativas que promovam a geração de renda, inclusão social e a segurança alimentar com sustentabilidade ambiental. O Simpesq é uma ferramenta muito importante para o município e nos permitirá visualizar ações futuras para o setor pesqueiro”, explicou o secretário municipal de Agricultura e Pesca Bruno Costa.

PARQUE DA CIDADE RECEBE 1.900 MUDAS DE BANANEIRA

Os viveiros do Parque da Cidade receberam na tarde de terça-feira (31), a doação de 1.900 mudas de bananeira. As plantas foram doadas pela Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca do Estado do Pará (Sedap).

As mudas da espécie Pacovan, são mais conhecidas como ‘banana prata’ e tem um ciclo de crescimento esperado de sete meses, antes de dar cachos. As plantas são de porte grosso e alto com frutos grandes de até 20 cm cada. Essa variedade é resistente a doenças, principalmente ao mal do Panamá que causa a queima das folhas.

Atualmente os dois viveiros do Parque da Cidade, abrigam cerca de 8 mil mudas, sendo a maioria de plantas frutíferas. Somente em outubro a equipe da Secretaria Municipal de Agricultura e Pesca que fica de forma permanente no local, produziu com o auxílio dos estudantes da Ufopa, 2.446 mudas. Com a doação desta terça-feira, açaí e banana passam a ser as frutas em maior quantidade.

Daqui a 45 dias parte dessas bananeiras serão plantadas no pomar e no Sistema Agroflorestal do Parque da Cidade. O pomar possui atualmente 140 árvores de 17 espécies. A outra parte das mudas será disponibilizada para a população nas ações do Projeto “Pegue sua muda e deixe a cidade mais Verde”, realizadas uma vez por mês pela Semap.

Fonte: RG 15/O Impacto e Ascom/PMS

 

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