MILTON CORRÊA Ed. 1182

16 DE FEVEREIRO – ABERTURA DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2018 EM SANTARÉM.
A abertura da Campanha da Fraternidade 2018 na Diocese de Santarém ocorrerá no dia 16 de fevereiro. A programação inicia com uma caminhada saindo às 18h30 da Igreja São Francisco de Assis, bairro Caranazal, para a Igreja Nossa Senhora de Fátima, bairro de Fátima, onde haverá a missa de abertura às 19h30. A CF 2018 destaca o tema “Fraternidade e superação da violência” e lema “Vós sois todos irmãos” (Mt 23,8).


PARÁ: ESTADO VAI RECEBER 19 UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE FLUVIAIS
Segundo notícia publicada pela Agencia do Rádio em Reportagem de Janary Damacena. As comunidades ribeirinhas no estado do Pará serão beneficiadas com a construção de 19 Unidades Básicas de Saúde Fluviais. Esse tipo de embarcação comporta Equipes de Saúde da Família Fluviais (ESFF), abastecidas com todo o ambiente e equipamentos necessários para atender a população que vive nessas regiões. É o que explica o diretor da Atenção Básica do Ministério da Saúde, João Salame. “Todas as ações de saúde relacionadas à Atenção Básica: consulta médica, enfermagem, pré-natal, imunização, curativos, acompanhamento de doenças crônicas como hipertensão e diabetes, exames laboratoriais dispensação de medicamentos da farmácia básica, entre outras ações”. Para as comunidades que vivem em distantes localidades, as Equipes de Saúde da Família Fluviais adotam circuito de deslocamento, por meio dessas embarcações. As equipes são compostas, minimamente, por um médico, um enfermeiro, um técnico de saúde bucal e um bioquímico ou técnico de laboratório. Desta forma, o diretor da Atenção Básica, João Salame, acredita ser possível atender grande parte da demanda dessa população. “A região Amazônica é muito grande, com algumas áreas de difícil acesso, mas esse tipo de instrumento, que são as UBS fluviais, elas chegam lá na ponta onde as comunidades ribeirinhas não podem ser atendidas através de estradas ou pistas de pouso – que não existem. Então esse é o instrumento, e ele tem se mostrado extremamente eficaz para poder atender essas comunidades ribeirinhas. Com a construção das novas unidades básicas de saúde fluviais, a expectativa do Ministério da Saúde é atender pelo menos 80% das comunidades ribeirinhas que vivem na região amazônica.


BRASIL REGISTROU MORTE DE UMA PESSOA LGBT A CADA 19 HORAS NO ANO PASSADO
O Brasil atingiu, no ano passado, um recorde do qual não pode se orgulhar. A informação é da Agencia do Rádio, em Reportagem de Tácido Rodrigues. A cada 19 horas, uma pessoa foi morta exclusivamente por ser da comunidade LGBT, ou seja, lésbica, gay, bissexual, travesti e transexual. Ao todo, foram 445 mortes, de acordo com o levantamento feito pelo Grupo Gay da Bahia. 2017 foi o ano em que mais se matou LGBTs no Brasil, em 38 anos de pesquisa. O número de vítimas de lesbofobia, homofobia e transfobia aumentou 30%, de 2016 para o ano passado. Na comparação com 2007, em dez anos, o número de mortes triplicou. Em mais da metade dos casos, os crimes ocorrem em vias públicas. A pesquisa, realizada pelo Grupo Gay da Bahia, se baseia principalmente em informações veiculadas pelos meios de comunicação. O grupo avalia que o número de vítimas pode ser ainda maior, porque, muitas vezes, os casos não são noticiados. Em números absolutos, o estado de São Paulo é onde mais se mata LGBTs, seguido de Minas Gerais e Bahia. Já em relação ao número total de habitantes, a região Norte é a mais perigosa, com 3,23 LGBTs mortos para cada 1 milhão de habitantes. Depois aparecem o Centro-Oeste e o Nordeste.


JUÍZES E POLÍTICOS PODEM PERDER AUXÍLIO-MORADIA
Os parlamentares, ministros, juízes e membros do Ministério Público podem deixar de receber o auxílio-moradia. A notícia é da Agencia do Rádio, em Reportagem de Cintia Moreira. É o que determina uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada pelo senador Randolfe Rodrigues, no final do ano passado. No momento, a PEC está aguardando a indicação de um relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado. Esse tipo de auxílio pode superar R$ 4 mil e não é contabilizado no teto de remuneração do serviço público, de R$ 33,7 mil. O que na visão do parlamentar é inconcebível. “É um privilégio descabido. Em uma época em que se fala de diminuir privilégios, é inadequado manter o privilégio do auxílio-moradia. É imoral e inconcebível”. O fim desse pagamento é tema de várias ideias legislativas enviadas pelos cidadãos para o Senado, por meio do portal e-Cidadania. Uma delas já recebeu o apoio de mais 250 mil brasileiros e atingiu 20 mil curtidas em apenas um dia. As propostas que atingem 20 mil apoiadores passam obrigatoriamente por análise na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). O professor do Instituto de Ciência Política da UnB, Ricardo Caldas, entende que o benefício deveria ser revisto. “No caso dos políticos, a origem era porque Brasília era um lugar muito inóspito, então eles podiam oferecer um incentivo para as pessoas virem para cá. Aí, então, criaram-se os apartamentos funcionais. Quando estes chegaram ao limite, já não haviam mais apartamentos, então criaram este auxílio- residência para compensar os que não receberam apartamento funcional. Isto foi uma medida tomada muito tempo atrás, já não tem mais nenhum sentido a sua existência. Ela já perdeu a sua finalidade ao longo do tempo”. Segundo o professor, este auxílio-moradia não faz mais sentido nem para os políticos, nem para os juízes. Ele explica que, como em ambos os casos os agentes públicos já recebem o valor equivalente ao teto constitucional, o benefício perde sua função legal. A PEC 41/2017 proíbe o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie de remuneração, inclusive o auxílio-moradia ou equivalente. Além disso, o texto determina que membros do Executivo, Legislativo e Judiciário, detentores de mandato eletivo, ministros e secretários estaduais e municipais receberão um subsídio fixado em uma parcela única. O valor a ser pago ainda não foi definido.


FEBRE AMARELA: BRASIL TEM VACINA SUFICIENTE PARA ATENDER TODA A DEMANDA
O Ministério da Saúde atualizou a situação da febre amarela no Brasil e definiu uma nova estratégia para a vacinação contra a doença. Segundo a Agencia do Rádio, em reportagem assinada por Janary Damacena, a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues, afirma que o Brasil tem estoque suficiente para vacinar toda a população recomendada nas áreas afetadas, além de garantir doses para a vacinação de rotina nos outros estados. “É importante deixar claro que o estoque de vacina do Brasil é o maior estoque de vacina do mundo. Nenhum país tem a quantidade de vacina que nós temos para a febre amarela, principalmente porque nós temos um laboratório produtor nacional. A dose fracionada, o objetivo dela é justamente o contrário: não haver o desabastecimento. Nós precisamos vacinar mais de 20 milhões de pessoas agora, em um curto prazo de tempo, e ainda temos de manter a rotina de vacinação nos 3.600 municípios que fazem a vacinação de rotina da febre amarela. Então, justamente para que não haja esse desabastecimento, é que está se adotando essa vacinação, porque se não nós teríamos que vacinar 20 milhões de pessoas, se usaria quase todo o estoque do Ministério da Saúde e as demais populações ficariam sem a vacina. Com o fracionamento nós vamos precisar utilizar um número muito menor de vacinas, garantindo a proteção e a segurança da população ao mesmo tempo mantendo os estoques estratégicos do ministério, fundamental para garantir a vacinação de toda a população brasileira”. Quer saber mais sobre a febre amarela? Então acesse: www.saude.gov.br

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