O intervencionismo social

Artigo do empresário Fábio Maia

No início dessa semana, me deparei com a seguinte mensagem:

“A Pastoral Social e a Cáritas da Diocese de Santarém promovem nesta quarta-feira, 25 de abril, um encontro de socialização do relatório técnico sobre o Estudo de Impacto Ambiental (EIA), do terminal portuário que a empresa Embraps pretende construir na boca do lago do Maicá, na cidade de Santarém. O relatório foi feito por professores e pesquisadores da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa). O encontro ocorrerá no auditório da Catedral Nossa Senhorada Conceição, das 14h30 às 16h30, e devem participar representantes de Movimentos Sociais, Organizações e Pastorais Sociais da Diocese de Santarém.

Na reunião também serão discutidas algumas propostas de como divulgar o resultado da pesquisa para as comunidades diretamente afetadas pelo empreendimento.

É importante ressaltar que a Pastoral Social Diocesana foi quem solicitou a análise técnica, retomando uma das recomendações do Seminário de Estudo do Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) sobre o projeto de construção de portos da Embraps na boca do lago do Maicá”.

O libelo estereotipado já na chamada, expõe os incautos de quem não tem muito compromisso com o debate!

A hegemonia do pensamento dessa gente, associado à uma falsa compaixão pelos mais pobres, que são os mais vitimizados pelas ideologias desses “intelectuais ungidos” – para usar a expressão de Thomas Sowell -, é algo sem precedentes.

Aliados aos pseudoambientalistas do serviço público, estão também alguns ditos representantes da igreja, onde juntos, tentam criar seu mundinho perfeito “empoderando” as minorias, tão amados por eles, que não perdem uma oportunidade para que continuem pobres, submissos as suas vontades como meros bichinhos de estimação, tornando-os vítimas de uma “experiência científica social”, com o único intuído de provar que eles podem “salvar o mundo” (mesmo sem salvar o Lago do Juá contra uma invasão), pois, dizem ser a “vanguarda do futuro”, um futuro lindo, pacífico, sem empresas ou exploradores capitalistas, onde todos viverão da pesca artesanal, do artesanato, do extrativismo florestal, ou, quem sabe, virando um funcionário público (da elite do MP, ou “doutor” da Ufopa, lógico! ), ou quem sabe, um eclesiástico dono de ONG. Pronto! Aí sim, empregos privados pra quê, né!?

Mas nada disso importa! Só uma coisa tem relevância para os “intelectuais ungidos”, que é continuar usando essa população pobre como massa de manobra na sua cruzada anti-capitalista, cujo intuito real é manter seus “pobres de estimação”, alienados, desinformados, submissos as únicas escolhas “bondosas” de divisão igualitária da miséria que lhes são oferecidas, sem que a população tenha a possibilidade de conhecer a vida que poderiam conquistar através de seus próprios méritos, fruto de seu trabalho (e de livre escolha), longe da “proteção” dos ungidos, que nada mais é que um “intervencionismo social”, onde essa turma não se contenta em intervir apenas na economia, mas também na vida de cada cidadão, na pretensa idéia da “hegemonia do pensamento”, onde o cidadão comum como eu e você, é apenas uma peça de tabuleiro no jogo dos intelectuais, extinguindo o livre arbítrio do cidadão, seu direito de escolha fora da cartilha imposta por aqueles que se julgam detentores do monopólio da razão, onde só eles sabem o que é bom para todos.

Esse discurso aparece sempre que um empreendimento privado “ousa” se instalar em nossa cidade. Nesse momento, o intervencionismo social surge, e o cidadão passa a ser tratado de forma esnobe, como um idiota mal informado e manipulável, e suas preferências são deslegitimadas, não interessando se somos uma cidade universitária, onde milhares de profissionais capacitados são disponibilizados ao mercado de trabalho todos os anos, entretanto, por falta de vagas, são obrigados a sair do convívio familiar em busca de oportunidades em outras regiões, ou simplesmente se unem aos milhares de desempregados que engrossam as estatísticas da realidade de nossa cidade.

Esses tais grupos de estudos tem todo o direito de acreditar no que quiserem, e defender o que preferir, evidentemente. Contudo, não é seu direito a idéia explícita de parcialidade, manipulando dados, omitindo informações à população com suas ideologias retrógradas, muito menos usar sua posição de evangelista ou servidor público, como um caminho mais curto para a “homogeneização das consciências”, distorcendo os termos do conflito, mostrando indignação para “imagináveis” impactos ambientais quando os empreendimentos são privados, versus passividade e até conivência quando são os “reais” impactos ambientais que acontecem diariamente em nossa cidade, mas que, infelizmente, não são dignos da sua “indignação seletiva”, que está mais preocupada com à formação da opinião influente do que à compreensão da realidade na sociedade.

Portanto, o reino da “corrupção da razão” é uma afronta à população e a realidade de PIB e IDH em que vivemos, onde toda uma sociedade fica refém do arbítrio de agentes públicos, o que é tão ou mais grave, já que é justamente aqueles que deveriam proteger os cidadãos, acabam tornando-se à fonte das desigualdades.

Fonte: RG 15/O Impacto

Um comentário em “O intervencionismo social

  • 26 de abril de 2018 em 11:45
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    REALMENTE O OBJETIVO DESSA ESQUERDINHA TUPINIQUIM É CASTRAR A AMBIÇÃO DOS CIDADÃOS, ONDE TODOS AQUELES, FORA DA NOMEKLATURA , DEVEM APENAS OBEDECER, SE CONFORMAR COM UMA CESTA BÁSICA MÍNIMA, UM SALÁRIO RIDÍCULO, PADRÃO CUBANO DE 15 DÓLARES/MÊS AOS MÉDICOS( IMAGINEM OS DEMAIS !), NÃO RECLAMAR E AINDA ORAR A SÃO MARX PELA SAÚDE DO DITADOR DE PLANTÃO ! PARA SANAR QUALQUER DÚVIDA A RESPEITO BASTA CONVERSAR COM ALGUM DOS VENEZUELANOS FORAGIDOS PARA O BRASIL, ATUALMENTE MORANDO POR AQUI !

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