O Ecoterrorismo do século XXI

Artigo do empresário Fábio Maia

No século XVIII, Thomas Edison irritou acendedores de lampião. Em 1900, Marconi irritou gravadoras. Nos anos 30, a TV irritou o rádio. Hoje, Uber irrita taxistas, WhatsApp irrita as telefônicas, Netflix irrita as TVs à cabo, a Tesla irrita petroleiros e a geração de empregos e o desenvolvimento irritam os pseudoambientalistas.

Enfim, o progresso é a esperança dos povos e o desespero dos acomodados!

Quem realmente acredita que quanto mais regulação governamental e leis trabalhistas forem criadas, mais a população e o trabalhador estará protegido, precisa responder uma simples pergunta: por que os países com “melhores” leis trabalhistas exportam trabalhadores?

Se realmente a caneta mágica dos burocratas ungidos tivessem o efeito esperado, bastava então “rabiscar” leis criando novos empregos, e aumentando os salários, e tudo estaria resolvido.

Ou então veríamos ingleses migrando para Espanha e Portugal, onde é quase impossível demitir alguém. Veríamos operários dos EUA – onde não há obrigação de aviso prévio, multa por rescisão de contrato e nem férias remuneradas -, atravessando desertos a pé para chegar ao México, onde o custo médio de uma demissão é de 74 semanas de trabalho.

Entretanto, o que vemos é justamente o contrário. Trabalhadores fogem dos “paraísos trabalhistas”, assim que surge uma oportunidade de trabalho nos “países exploradores”.

Quer exemplo? Há quase 200 mil portugueses e espanhóis trabalhando na Inglaterra, onde é muito fácil contratar como também demitir.

Cerca de 4 milhões de indonésios (segundo o Banco Mundial, um dos países onde é mais caro demitir) trabalhando na Malásia, na Austrália e também em Singapura, onde sequer há uma lei geral de salário mínimo.

Agora imagine você tentar empreender em uma região do país que além da demasiada proteção trabalhista, o ambientalismo acaba sendo a pior das intervenções do estado?

Conseguir sobreviver em uma região onde empreendedores e toda a sociedade estão submissos à doutrinação do “Ecoterrorismo”, onde, além de leis trabalhistas rígidas, torna o ambiente inóspito para se fazer negócios, o lucro vira pecado, empresários são tidos como vilões, empreendimentos são banalizados como simples destruidores da natureza, e a maioria da população é vista como usurpadora do estilo de vida tradicional das minorias. Eh, amigo! Não é para qualquer um.

Se havia pretensão de criar direitos e alguma proteção institucional nesse ambiente, pode esquecer, pois as dificuldades afastam qualquer intenção de empreender em nossa região, e o emprego sequer chega a ser “criado”, quiçá os direitos.

O Ecoterrorismo que domina nossa região, é ainda mais severo e perigoso, pois a proteção trabalhista ao menos finge ter alguma preocupação com os trabalhadores. Já no ambientalismo, os seres humanos são os invasores, destruidores que devem ser colocados em seu devido lugar, e isso não inclui desenvolver, empreender e gerar empregos.

No entanto, se esses pseudoambientalistas fossem adeptos do que pregam, e vivessem de acordo com a forma primitiva que cultuam, dando exemplo, seria mais fácil de nos convencer e até aceitar. O problema é que eles querem utilizar o estado, e até mesmo um estado mundial, para atingir seus objetivos e nos obrigar a viver exatamente o estilo de vida que cultuam, mas que, cinicamente não praticam.

Muitos são da classe alta, do alto escalão do funcionalismo público, doutores de universidades ou líderes de Ongs e religiosos, essa turma que está no topo da pirâmide econômica, gente chique, que desfrutam de muitos benefícios governamentais, altos salários (muitos acima do teto constitucional) advindos do erário público e da classe produtiva que eles tanto odeiam, ou de alguma ONG “caridosa” qualquer. Desfrutam de uma vida confortável, com tudo que só o desenvolvimento capitalista pode lhes proporcionar, mas que, de forma hipócrita, negam ao pobre trabalhador que tanto dizem proteger.

Devido a esse intervencionismo na região onde os ungidos resolveram debruçar toda sua preocupação trabalhista e ambiental, a população mais pobre acaba sendo a mais penalizada, pois nunca terão as mesmas oportunidades que seus “protetores”, pois, segundo sua militância ideológica, toda uma população é passível de sofrer as consequências de uma regulação ambiental, para que uma minoria possa continuar vivendo o mesmo estilo de vida de seus ancestrais, ou seja, sem empregos formais, bons salários, uma boa casa ou a possibilidade de dar um conforto para sua família. Tudo que, segundo eles, seus “pobres de estimação” não precisam.

Todavia, na concepção desses ungidos, se você acha correto ir contra essa onda ideologicamente intervencionista, que “garante” o estilo de vida de minorias em detrimento de toda uma sociedade, só mostra o quão inculto e não ambientalmente esclarecido você é, portanto, logo deve ser um fascista e explorador que merece ser “doutrinado”.

Não temamos o desenvolvimento. Agradeçamos a ele, e ao sistema econômico que o permitiu conquistar tudo o que temos até aqui, e pela incrível melhoria na qualidade de vida que nos trouxe e que continuará trazendo.

É a facilidade de fazer negócios e não uma canetada mágica em um papel por imposição de um burocrata que garante direitos aos trabalhadores!!

Fonte: RG 15/O Impacto

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