Semma apreende dez mil metros de malhadeiras usadas em pesca ilegal

“O material está apreendido na Semma e caso os responsáveis pelo crime ambiental sejam identificados será lavrado auto de infração”

Com denúncia realizada por moradores da comunidade Jarí do Socorro, na região do Lago Grande, a Prefeitura de Santarém, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), realizou na manhã de sábado (23), a apreensão de 10 mil metros de malhadeiras utilizadas em pesca por arrastão.

Uma equipe de fiscais se deslocou na madrugada deste sábado até a localidade. Ao chegarem na área os próprios moradores já haviam retirado os materiais que foram estendidos no Lago do Imumú. Os criminosos evadiram-se do local.

“A região segue portaria do Ibama com diversas restrições para utilização daquele lago. Essa pesca predatória estava sendo utilizada com um número bastante elevado de malhadeiras em arrastão. Os comunitários fizeram a denúncia, tendo em vista que esse tipo de pesca traz diversos danos ao meio ambiente e põe em risco a própria subsistência da população”, informou o chefe de fiscalizações da Semma Arlem Lemos.

No total, dez malhadeiras foram apreendidas. Cada unidade possui a extensão de 100 metros. O material está apreendido na Semma e caso os responsáveis pelo crime ambiental sejam identificados será lavrado auto de infração.

Pesca predatória é crime. De acordo com a Lei de Crimes Ambientais nº 9.605/98, dependendo das circunstâncias, dentre outras punições, o criminoso estará sujeito a multas e apreensão de equipamentos e embarcação.

Para realizar denúncias a população pode registrar o flagrante de qualquer crime ambiental com fotos, vídeos ou informar os nomes dos envolvidos à Secretaria Municipal de Meio Ambiente pelo número 3522 5452, ou a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), ou no Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), ou ainda acionar o Núcleo Integrado de Operações (Niop) pelo 190. A identidade do cidadão será mantida em sigilo absoluto.

Fonte: RG 15\O Impacto e Júlio César Guimarães\Semma

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *