Operação policial termina com morte de membro do Comando Vermelho no nordeste do Pará

Emerson Pinheiro Couto, conhecido pelo apelido “PTK”, e Ivanildo dos Santos Pinheiro foram mortos durante a operação “Corta Fogo Fase III”, nesta terça-feira (7/1), na Vila dos Cabanos, em Barcarena, na Região Metropolitana de Belém. Durante a ação, que foi feita de forma conjunta entre as polícias Civil e Militar, um homem foi preso. De acordo com a Polícia Civil, Emerson ocupava um cargo de relevância dentro do Comando Vermelho e tinha passado um tempo foragido no Rio de Janeiro antes de retornar ao Pará. Já Ivanildo, ele tinha acabado de sair do sistema penitenciário.

Segundo as autoridades, o objetivo da operação era cumprir um mandado de prisão temporária contra “PTK”, por suspeita de participação na morte do policial penal Edvando Paes da Costa. O crime em questão aconteceu em fevereiro do ano passado, em Abaetetuba, nordeste do estado. Além da possível ligação com o homicídio do agente penitenciário, a polícia aponta PTK como da facção criminosa Comando Vermelho.

Para capturá-lo, as guarnições de recobrimento do 31º Batalhão de Polícia Militar (31º BPM) e mais duas equipes da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), da PC, se juntaram. Os policiais seguiram até o Ramal Cupuaçu, que fica próxima ao campo chamado de Boa Vista, na Vila dos Cabanos.

De acordo com a polícia, os agentes chegaram no endereço e seguiram cerca de 300 metros em área de mata fechada até encontrarem uma casa pequena, onde estavam Emerson e Ivanildo

Conforme as autoridades, “PTK” sacou uma arma e atirou contra os policiais assim que percebeu a presença deles. Os agentes revidaram e o balearam. Segundo a polícia, Ivanildo, que também estava armado,  foi atingido. Os dois morreram.

Após o confronto, armas, drogas e documentos falsos foram encontrados dentro da casa. Em uma residência próxima, a polícia cumpriu um mandado de busca e apreensão, que resultou na prisão em flagrante de Jonatan das Neves Pinheiro por posse de substância análoga à maconha. A PC instaurou um inquérito para apurar o ocorrido.

O assassinato do policial penal 

Era manhã do 21 de fevereiro de 2024 quando o policial penal Edvando Paes da Costa foi morto a tiros. Naquela época, os primeiros relatos davam conta que o agente estava em uma motocicleta quando outro veículo parou ao seu lado e os ocupantes efetuaram os disparos de arma de fogo. A vítima morreu na hora.

Edvando tinha acabado de sair de serviço no presídio e trafegava na motocicleta fazendo a rota para retornar para o local onde mora. Ele foi surpreendido pelos criminosos, que o atingiram à queima-roupa.

Fonte: O Liberal
Imagem: Divulgação/PCPA

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