MP instaura inquérito sobre situação da Feira do Pescado de Santarém
Por Baía*
A tradicional Feira do Pescado de Santarém é alvo de procedimento instaurado pelo Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) devido a problemas de infraestrutura, higiene e acessibilidade.
Um procedimento preparatório inicial, instaurado para fiscalizar o comércio de produtos de origem animal e vegetal, foi convertido no dia 20 de janeiro, pelo Promotor de Justiça Ramon Furtado Santos, Titular da 10ª Promotoria de Justiça de Santarém, em Inquérito Civil, dada a necessidade de diligências mais aprofundadas.
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De acordo com MPPA, o procedimento visa “apurar a fiscalização do comércio de produtos de origem animal e vegetal para garantir a procedência e condições armazenamento e higiene na Feira do Pescado, no município de Santarém, fora das especificações legais e administrativas, o que afrontaria o artigo 8º do Código de Defesa do Consumidor”.
A apuração teve início após o MPPA constatar que a feira apresentava irregularidades diversas, desde condições de infraestrutura, ao armazenamento de produtos. Uma análise técnica detalhada, com vistoria ao local, revelou uma série de irregularidades que comprometiam na época, a segurança, funcionalidade e acessibilidade do local.
A vistoria em questão gerou a NOTA TÉCNICA – NT 154/2024, assinada pelo engenheiro civil do Grupo de Apoio Técnico Interdisciplinar (GATI) do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA)
O documento que embasou a decisão do promotor elenca:
Infraestrutura precária: O sistema de esgotamento e destinação de resíduos é inadequado, com despejo de resíduos no rio, gerando impactos ambientais negativos e colocando em risco a saúde pública. Os boxes e áreas de comercialização não atendem aos padrões de segurança e ergonomia, e as instalações elétricas e hidráulicas apresentam fiação exposta e reparos irregulares. Além disso, a feira não possui um sistema de prevenção e combate a incêndio.
Problemas de acessibilidade: A feira não oferece recursos adequados para pessoas com deficiência, como rampas e pisos táteis, e o banheiro destinado a este público é utilizado de forma inadequada.
Outras deficiências: A falta de fiscalização e manutenção regular agrava a situação, e a responsabilidade pelos reparos foi transferida da prefeitura para a associação dos pescadores, que arca com os custos.
De acordo com MPPA, a Lei nº 22.054/2024, que institui o código sanitário do município de Santarém, estabelece que as feiras livres devam possuir instalações sanitárias acessíveis e assegurar a qualidade na comercialização de produtos.
“No entanto, a Feira do Pescado não cumpre essas exigências, além de infringir normas técnicas como a NBR 9050 (acessibilidade), NBR 5410 (elétrica) e NBR 5626 (hidráulica)”, informou o fiscal da lei.
Recomendações
Diante do cenário, o Ministério Público recomenda uma série de medidas urgentes para revitalizar a Feira do Pescado:
Readequação do sistema de esgotamento e destinação de resíduos, com a instalação de um sistema de tratamento de águas residuais mais eficientes e a construção de fossas sépticas adequadas.
Reforma dos boxes e áreas de comercialização, garantindo segurança e ergonomia.
Revisão completa das instalações elétricas e hidráulicas, com a devida correção dos pontos críticos e adequação às normas técnicas.
Implementação de medidas de acessibilidade, como rampas e pisos táteis, para garantir a inclusão de pessoas com deficiência.
Criação de um plano de manutenção preventiva para regularizar as condições de infraestrutura e garantir o cumprimento das exigências legais e normativas.
O Impacto
isto é uma falta de higiene e a prefeitura não fiscalizar isto faz mal para Santarém, um fedo que ninguém suposta na orla em frente ao mercadão cadê a vigilância saúde para multar a responsável.
não só as feiras, mas comerciantes vendendo produtos vencidos, hotéis e motéis com seus equipamentos inadequados fora outros, Santarém tem que acordar pra esses problemas que afetam diretamente a população. Parabéns doutor pela sua atitude.
Bom dia
Eu já comprei carne de porco na feira da Cohab em 2011 o cortador de carne estava de relogio no.pulso, aliança , anel e cortando o pernil com uma faca enferrujada faca antiga de ferro!
Eu perguntei ao cortado vc vai cortar carne para mim com essa faca? ele respondeu aqui não tem outra e sempre foi assim! eu respondi ok obrigado eu não quero carne não meu amigo, ele me respondeu o sr precisa de vê aonde são mortos e limpo os porcos aí que o sr não compra mesmo!
alimentos para o consumo humano se não for embalado é complicado! eu nunca vi barraca de carne de porco na beira da estrada sem uma protecao de vidro, o vendedor com jaleco, cracha’, autorizado pela saude publica e prefeitura um bone na cabeça ! aqui eu mato uma galinha ou um porco e saio vendendo na rua ninguém sabe a procedencia do animado se tomou vacina! complicado. pior é que vai passando de pai para filhos! vamos que vamos.
pessoal acorde para sua próprio saúde.
abraço
Bom dia
parabéns Dr Ramon Furtado Santos, que iniciativa bonita do sr, eu falo sobre a imundice,falta de higiene neste e muitos outros aqui em Santarém-PARÁ.
O sr não deve ser de Santarém-PARÁ como eu!
aqui em todos lugares que trabalham com alimentos é só imundice é falta de higiene, eu combato há 12 anos é meu tempo de Santarém-PARÁ. como o povo convive com tanta imundice aonde manipula alimentos!
Dr Ramon o senhor está de parabéns. Deus lhe abençoe!
Luiz carlos