Jornal O Impacto completa 30 anos
Nesta segunda-feira (3), o jornal O Impacto alcança um marco significativo em sua trajetória, celebrando 30 anos de existência. Fundado em 1995 pelo empresário e contabilista Admilton Almeida, o semanário rapidamente conquistou espaço de destaque em Santarém e na região oeste do Pará.
Receba notícias direto no WhatsApp seguindo o canal de O Impacto
Sob o slogan “Polêmico, Atualizado, Audacioso, Corajoso e Verdadeiro”, O Impacto tornou-se um veículo essencial para a comunidade, levando às suas páginas a realidade cotidiana da população. Ao longo de três décadas, o jornal destacou-se por denunciar descasos do poder público, corrupção e diversos crimes, sempre com coragem e determinação.
Clique aqui e conheça a história do Jornal O Impacto
Ao alcançar esta marca histórica, O Impacto expressa sua gratidão a toda a audiência que, desde sua fundação, valoriza o excelente trabalho prestado à sociedade.
Para o Diretor-Presidente Admilton Almeida, ao chegar aos 30 anos de existência, o jornal O Impacto mostra que o jornalismo profissional, especialmente no interior da Amazônia, além de manter a população bem informada, é capaz de romper barreiras e desafios em prol de uma sociedade mais justa.
“A nossos colaboradores internos, colunistas, articulistas e demais parceiros do jornal impresso, do site e da TV Impacto, renovamos nossos objetivos e agradecemos por essa parceria de sucesso,” declarou Almeida.
O Impacto não apenas relata os fatos, mas faz parte da vida da comunidade, influenciando e moldando a opinião pública com integridade e compromisso. Com três décadas de história, o jornal reafirma seu papel vital em Santarém e continua firme na missão de trazer informação relevante e verídica aos seus leitores.
A jornalista Diene Moura revela que sua chegada à equipe de reportagem de O Impacto foi um divisor de águas em sua carreira.
“Nesses quase quatro anos, O Impacto ainda representa um recomeço na minha carreira como jornalista, pois a oportunidade surgiu em um momento que eu já estava me permitindo seguir para outra área. Estar aqui hoje comemorando 30 anos é um privilégio e me desperta muita gratidão pelos aprendizados diários como pessoa e profissional”, disse Diene Moura.
Para a repórter Wandra Trindade, trabalhar em O Impacto representa integrar uma equipe capacitada.
“Gratidão é a palavra que define fazer parte do jornal O Impacto. Um leque para aprendizados, crescimentos e conquistas. Dos 30 anos, em 2 anos tenho tido oportunidades para me tornar cada dia mais uma excelente profissional. Que Deus abençoe e continue dando sabedoria ao Diretor-Presidente, Admilton Almeida, para a caminhada permanecer com sucesso. A toda equipe da redação, Edmundo Baía, Lorenna Morena, Diene Moura, Rodrigo Neves e Francis Assis meus agradecimentos pela união e ensinamentos.
A repórter Lorenna Morena destaca os processos de aprendizagem dentro do jornalismo de O Impacto, sempre em busca de uma cobertura jornalística de qualidade.
“Iniciar na área da comunicação em um jornal que já tem credibilidade posso dizer que sou sortuda. O jornal O Impacto além de levar a informação com responsabilidade também é uma escola para muitos que precisaram de uma oportunidade. Aqui iniciei há cerca de 4 anos, aprendi e continuo aprendendo todos o dias com pessoas qualificadas, experientes. Uma verdadeira equipe que não mede esforços para não somente manter a credibilidade, mas ganhar cada vez mais seguidores, leitores que são apaixonados por informação de qualidade”, afirmou Lorenna Morena.
O revisor de textos Rodrigo Neves ressalta as necessidades de adaptação frente às mudanças constantes do mundo da comunicação.
“Ao longo desses quase dois anos, trabalhar em O Impacto tem sido uma experiência enriquecedora, um constante aprendizado sobre ética, dedicação e coletividade. Uma diária obrigação em desenvolver e aperfeiçoar habilidades que sejam multifacetadas. Lidar diariamente com fatos e versões proporciona uma visão ímpar do mundo e das pessoas, além de nos obrigar a sempre estar atentos às tendências de como a informação é consumida e digerida, o que exige uma adaptação constante aos novos meios e manias digitais e suas plataformas. Em suma, trabalhar em O Impacto tem sido uma interessante mistura de desafio e instrução”, expôs Rodrigo Neves.
Outro integrante da equipe de O Impacto, o repórter Baía, destaca o privilégio de trabalhar em um jornal tão importante como O Impacto.
“Em junho próximo, completarei 10 anos de O Impacto. E fazer parte deste projeto é, sem dúvida, um marco em minha carreira na comunicação. Um jornalismo popular, por isso, relevante em um contexto do interior da Amazônia. Capaz de lidar com inúmeras demandas, investigação, apuração e checagem. Sinto-me privilegiado de trabalhar em um jornal que ao longo dos anos reafirma seu compromisso de manter a população bem informada”, disse.
Para o jornalista e entrevistador da TV Impacto, Osvaldo de Andrade, com a fundação de O Impacto, Santarém e todo o oeste do Pará ganharam um aliado na busca pela informação de qualidade.
“Desde sua primeira edição, o jornal tem marcado presença nas sextas-feiras dos paraenses, trazendo reportagens exclusivas, denúncias polêmicas, análises profundas e cobertura dos fatos mais relevantes para a população. O Impacto não apenas informa, mas também provoca reflexão, debate e transformação social”, disse Osvaldo de Andrade, acrescentando:
“Ao longo desses 30 anos, foram incontáveis manchetes que fizeram história, desafios superados e o reconhecimento de um público fiel, que confia na seriedade do jornalismo praticado pela equipe do semanário. A credibilidade conquistada é resultado de um trabalho árduo, movido pela paixão pelo jornalismo e pelo compromisso de manter a sociedade bem informada.”
Andrade destacou ainda a visão empresarial do tributarista e jornalista Admilton Almeida, trabalhando para que O Impacto se consolidasse “como um dos mais influentes semanários da região, pautado pela coragem, dinamismo e compromisso com a verdade”.
Conheça um pouco da história do jornal O Impacto
“Há quem diga que rotular um jornal como independente nos dias de hoje é querer comprar a consciência do leitor, pois a proeza é impossível. Na sua totalidade os meios de comunicação do Brasil atual, dos maiores aos menores, estão ligados ou comprometidos com governos Municipal, Estadual e até Federal, políticos, partidos, ideologias, etc”.
“Assim como o jornal impresso, rádio ou o canal de televisão que não está sendo mantido pelo governo pertence à oposição e vice-versa. Isso, entretanto, não é regra. O que deveria ser a exceção tornou-se normal, isso não quer dizer em absoluto, que um pequeno semanário de Santarém possa revolucionar o sistema de comunicação desta região, nem tão pouco criar um fato inédito na história política, social e econômica do Brasil. Mas poderemos ser, quem sabe, uma gota d’água no oceano em busca dos verdadeiros princípios da imprensa”.
Os dois parágrafos acima fazem parte do editorial que estampou a primeira página, da edição 1, do jornal que, pouco tempo depois, se tornaria um dos mais importantes do estado do Pará e do norte do Brasil. O texto demonstrou a visão de seu fundador, Admilton Figueiredo de Almeida, que no auge dos seus 40 anos, idealizou fazer jornalismo no coração de Santarém e no interior da Amazônia.
A data era 3 de fevereiro de 1995 e até hoje, por exatos 30 anos, é conhecido como o ‘Polêmico’, ‘Atualizado’, ‘Audacioso’, ‘Corajoso’ e ‘Verdadeiro’. Inclusive, na primeira edição, a qual sua tiragem original está eternizada em um quadro exposto na parede da recepção, uma folha A4, o que para muitos poderia ser apenas um pedaço de papel velho, na verdade, é objeto grandioso em sua importância para a imprensa nacional.
Destacava as seguintes 4 manchetes: Kláutau denunciado por comerciante – (página 10); UFPA implanta novos cursos em 1996 (página 09); Cidade sua retrata a realidade santarena (página 4); e claro, o ‘astro rei’, o ‘BOCÃO’, sim, ele já não é tão jovem, mas ainda é ativo, popular e o principal, ‘curto’ e ‘direto’, como porta-voz da população que anseia respostas rápidas.
Empreender no jornalismo impresso
Admilton Almeida sempre muito ativo iniciou sua paixão escrevendo artigos para o Jornal O Tapajós, ao lado do fundador da Rádio e TV Tapajós, o empresário Joaquim da Costa Pereira.
Ainda naquele ano, meados de 1992, quando sua escrita e embate principalmente com autoridades políticas ganhou notoriedade em meios de comunicação como O Liberal, Diário do Pará e Revista do Pará, Almeida decidiu criar O Estado do Tapajós, acompanhado dos melhores jornalistas, como ele mesmo denomina, são eles: Jota Ninos, José Ibanês e Carlos Cruz.
Com sua visibilidade e também atarefado com serviços que prestava como contador do setor fiscal acabou pausando as atividades e vendeu o jornal, que foi veiculado por ao menos 2 anos. Na época, a presença de grandes empresários e influentes da política em um período onde havia o ‘boom’ da corrupção, queriam de todas as formas calá-lo e comprá-lo.
Em meio ao caos e acreditando que uma sociedade nova possa nascer das cinzas da maldade, da injustiça e junto com a população manter a ordem; praticar o bem comum; anular a arbitrariedade e principalmente combater a corrupção, Almeida fundou o independente Jornal O Impacto.
Revelou que, no final de um dia intenso de trabalho, ao se acomodar para descansar, avistou uma escrivaninha velha e pensou: – Eu vou criar um JORNAL e vai se chamar O IMPACTO. Logo depois ao lado de Jefferson Miranda e Guarani articulou a sua veiculação, mesmo sem a máquina, Almeida precisou terceirizar a impressão em Belém para sair a tempo aqui na região.
Nos anos seguintes, financiou uma máquina pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e iniciou a guerra com grandes empresários e influentes da política.
O Impacto
Cade o Osvaldo ?