Agricultor é preso com arma de fogo em Rurópolis

Antônio Góes

O paranaense Antônio Góes, 39 anos, agricultor, está preso em Rurópolis, sudoeste do Pará. A prisão dele em flagrante foi efetuada no último dia 5, por volta de 20h, por policiais militares lotados no município. Nascido em Laranjeiras do Sul (PR), ele foi preso após denúncias anônimas de que ele estaria embriagado e armado com espingarda disparando tiros em via pública, colocando em risco a vida de pessoas. Ainda, segundo denunciantes, Antônio teria feito ameaças com a arma apontando-a em direção ao rosto de um vizinho. Diante disso, uma equipe policial foi até o local indicado para tentar encontrar o acusado.

Antônio, ao ver os policiais, tentou fugir entrando em uma mata fechada e dali passou a atirar para intimidá-los.

Os policiais fizeram uma campana próximo às saídas da mata para tentar flagrar o momento da saída do acusado de dentro do matagal. No momento em que ele foi encontrado, os policiais o prenderam, no entanto, a arma não foi encontrada. Ao ser capturado, Antônio Góes confessou que não estava mais com a arma de fogo nem com a munição. O acusado alegou ter escondido no meio de palhas que cobriam um chiqueiro em um terreno baldio. Após uma busca na mata, os policiais localizaram a arma de fogo que foi levada até a Delegacia da Polícia Civil de Rurópolis, onde foi apresentada ao delegado que preside o inquérito policial, Ariosnaldo da Silva Vital Filho. A espingarda, marca CBC, calibre 32, com coronha em madeira em lei, estava com os números 0 ou letra Q e número 27 visíveis em sua numeração.

Também foram apreendidos junto com a arma um cano de espingarda sem marca e número aparentes de calibre 36; um cano de espingarda serrado calibre 28; um cartucho marca CBC calibre 28 intacto; um cartucho CBC calibre 28 deflagrado; um estojo de cartucho marca CBC metálico deflagrado e um cartucho marca CBC metálico calibre 32 intacto. Tudo estava em poder de Antônio Góes. De acordo com o delegado, a Polícia Militar fez um trabalho considerado excelente na captura do criminoso e agiu com cautela e astúcia.

Antônio Góes foi enquadrado com base nos artigos 14 e 15 da lei 10.826/2003 combinado com o artigo 329, do Código Penal Brasileiro, por porte ilegal de arma de fogo e munição. Os fatos já foram comunicados ao Fórum do município, bem como já foi feita a solicitação de transferência do criminoso ao Centro de Recuperação Regional em Altamira.

Fonte: Diário do Pará

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