Lago do Mapiri invade Avenida Presidente Vargas

Avenida Presidente Vargas
Avenida Presidente Vargas

A cheia do rio Tapajós aumenta a cada dia a quantidade de locais alagados em Santarém, no oeste do Pará. Famílias que residem em palafitas ou casas próximas aos rios Tapajós e Amazonas sofrem com o período chuvoso. A falta de madeira para levantar o assoalho das casas ainda é apontado pelos ribeirinhos como um dos principais problemas durante a cheia dos rios.

A água potável também se tornou produto escasso para os ribeirinhos. Já na zona urbana da cidade, casas estão sendo invadidas pelas águas do Lago do Mapiri, no final da Avenida Presidente Vargas. A via também começa a ser invadida pelas águas do Lago do Mapiri. Dezenas de famílias estão em situação de risco.
A área da Avenida Tapajós que fica em frente à Capitania Fluvial continua completamente inundada deixando intransitável a Avenida. De acordo com a Defesa Civil, mais de 1.000 (mil) pessoas já foram afetadas direta ou indiretamente pela cheia do Tapajós.
Informações obtidas através da estação telemétrica operada pela Agência Nacional de Águas (ANA), localizada no porto da Companhia Docas do Pará (CDP), dão conta de que o nível do rio Tapajós na última segunda-feira, 13, chegou a 7.76 metros. Segundo a ANA, o limite para a cota de alerta é acima de 5% é de 6,51 metros e para a cota de alerta de enchente é de 7,30 metros e, que por isso a cheia do Tapajós está acima do normal.

Casas estão sendo invadidas pelas águas do rio Tapajós
Casas estão sendo invadidas pelas águas do rio Tapajós

Preocupado com a situação, o vereador Ronan Liberal Jr.(PMDB) disse que esteve acompanhando uma reunião com o presidente da comunidade de Boca de Cima do Aritapera, onde ele apresentou diversas demandas, das quais os moradores das áreas de rios enfrentam. Durante a reunião, foi informado de que a região está em pleno período chuvoso, porém, muitos moradores sofrem com a falta de apoio do Governo.

Para isso, o Vereador enviou um pedido de informação ao Governo Estadual, questionando os benefícios enviados pelo Governo Federal, destinados aos ribeirinhos.

“Caso o repasse não tenha sido feito, gostaria de explicações do governo do Estado por não ter enviado recursos para a recuperação das comunidades afetadas pela enchente”, disse o vereador.

 

Fonte: RG 15/O Impacto

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