O Pessoal de Belém não deixa!

É esta expressão velha, desgastada e desbotada que se tornou o chavão para justificar o injustificável.

Pois é, creio que desde os tempos do império, ou da Adesão do Pará, até os dias atuais, quando se quer justificar por não se ter conseguido algo em benefício do Oeste do Pará, e principalmente, da ex-Pérola do Tapajós, a resposta é simples. ”O pessoal de Belém não deixa”

“O pessoal de Belém não quer”, “O pessoal de Belém não quis”, “É armação do pessoal de Belém”.

Expressões que eram usadas pelos nossos políticos que ficavam se banqueteando das benesses da metrópole, quando aqui chegavam que lhe perguntavam se tinha conseguido o que lhes haviam pedido a resposta era: “O pessoal de Belém não deixa”; “O pessoal de Belém não quer”, “O pessoal de Belém não quis”.

Nos dois últimos anos, após o São Raimundo ter chegado junto aos demais clubes do Estado e, principalmente, os dois grandes da Capital, além das expressões mais comuns, criaram outra: “É armação do pessoal de Belém”.

Ora, como se nos dois últimos anos, o São Raimundo ter no campeonato passado perdido o mando de campo, porque não fizeram as adaptações do Barbalhão, ao Estatuto do Torcedor. E ficam com aquela, outra expressão Canadá. “Os estádios da capital, fora o “Mangueirão”, não são melhores que o nosso “Colosso do Tapajós”, ao contrário”.

Não podemos nos comparar por baixo, pelo inferior, se é que tem estádio de futebol pior que o nosso. Temos que nos comparar com os grandes, pois o “Mangueirão” no campeonato de 2009 foi interditado. Por quê? Por falta de alguns itens de segurança que já foram solucionados.

É o que está acontecendo com o segundo melhor estádio do Pará, por ser grande, maior que outros dois da capital, mas estes com condições de jogo para o público que acomoda. Deixaram o tempo correr e o que ocorreu, quando acordaram já era início do Parazão 2011 e, não tinham realizado nada do que foi assinado do TAC (TERMO DE AJUSTE DE  CONDUTA), no ano passado para dar condições de jogos. E queriam que este mesmo TAC, sem terem cumprido nada do que tinham acertado, fosse deixado de lado, tentaram jogar para a população santarena e para os torcedores.  Disseram que “É armação do pessoal de Belém”.

Mas, não. A Federação Paraense de Futebol, os Clubes da Capital, não foram eles que exigiram a adaptação do Barbalhão. E o laudo dos Bombeiros. Nova vistoria e não constataram nada para adaptar à nossa principal praça de esportes, ao Estatuto do Torcedor.

Esses que assinaram e se comprometerem em realizar as obras que assumam a culpa, o descaso e a incompetência. Não fiquem no discurso velho, cansado e desgastado, Pois mais uma vez o São Raimundo e a torcida Santarena foram prejudicados pelo não cumprimento do TAC.  Talvez até porque se pareça com o PAC. Tem começo, mas não tem conclusão, entra ano e sai ano.

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Hoje tem DELSON, CAETANO E CONVIDADOS, BANDA STILLUS, NA SEXTA DE SAUDADE DO FLUMINENSE, O TRICOLOR DA PRESIDENTE VARGAS, A PARTIR DAS VINTE E TRÊS HORAS. NÃO PERCA. A SUA PEDIDA PARA ESTA SEXTA-FEIRA É BANDA STILUS, DELSON E CAETANO, NO FLUMINENSE.

Por: Eduardo Fonseca – (edutupaiu@bol.com.br)