Diretora denuncia falta de segurança em escola pública

Professora Odinéia

A falta de segurança na Escola Estadual São Felipe, localizada no bairro da Matinha, em Santarém, Oeste do Pará, levou a diretora Odinéia Araújo a denunciar o caso. Ela conta que o educandário já sofreu vários arrombamentos e roubos ocasionados por bandidos, o que está prejudicando a parte operacional da Escola São Felipe.

O último roubo, segundo a diretora Odinéia, aconteceu na noite da última terça-feira, 05, quando bandidos adentraram na Escola e, após arrombar a porta do laboratório de informática roubaram 04 computadores.

“Eles (os bandidos) adentraram na Escola, arrombaram o laboratório e na saída para não chamar atenção do roubo, colocaram um novo cadeado na porta da sala. Outros crimes também acontecem com freqüência na escola, como roubos de câmeras digitais”, aponta a Diretora.

Cadeado colocado pelos bandidos

De acordo com Odinéia, a ação dos bandidos ocorre pela falta de pessoal para fazer o trabalho de vigilância. A diretora afirma que existe carência em segurança, onde apenas dois vigias se revezam somente no turno noturno. Já os turnos da manhã e da tarde ficam sem vigias.

“Neste período de férias a Escola está ficando no turno da tarde sem ninguém, o que a deixa vulnerável para a ação dos criminosos, porque o funcionamento da secretaria é somente pela parte da manhã e o vigia vem apenas à noite”, detalha Odinéia, destacando que seria necessário mais dois vigilantes para garantir a segurança na Escola São Felipe, onde também não existe as rondas ostensivas da Polícia Militar, sendo guarnecida apenas com visitas periódicas dos policiais.

INSEGURANÇA – Na época em que o laboratório de informática foi construído, segundo a diretora Odinéia Araújo, os bandidos roubaram toda a instalação elétrica e destruíram parte do que estava pronta para receber os alunos e professores. Ele explica que o laboratório de informática é o usado pelo professores como recurso para qualquer disciplina e qualquer área.

“A nossa expectativa era colocar o laboratório em pleno funcionamento agora no segundo semestre para os alunos e professores. Tínhamos 38 computadores funcionando e alguns que estão parados precisando de reparos”, enfatiza.

Por: Carlos Cruz

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