Pastagem e projetos de manejo dizimam florestas

Pastagens e projetos de manejo estão dizimando imensas áreas de castanhal em Alenquer

É patético publicar que o desmatamento indiscriminado no município de Alenquer e em toda região Oeste, vem tomando proporções avassaladoras. A revolta da população passa ser maior, pelo fato de que a tragédia tipificada como danosa à biodiversidade, está sendo realizada com aquiescência das esferas: Estadual e Federal, ou seja, Secretaria Estadual de Meio Ambiente – SEMA, Ministério do Meio Ambiente- DF e principalmente pela falta de fiscalização do IBAMA.

Denúncias dão conta que na região do Babaçu e Bate Roupa, estrada Alenquer/Óbidos, uma grande área está sendo topografada e demarcada através de tecnologias modernas com GPS etc. Isso significa que, em breve, na referida área de floresta centenária, milhares de árvores estão com os dias contados para serem impiedosamente jogadas ao chão.

Mas uma vez, tal prática criminosa, está sendo feita com sensacionalismo de Projeto de Manejo. Isto é, com o “jeitinho brasileiro” criado do Governo Federal para beneficiar grandes empresas madeireiras. Como já é tradicional, especula-se que a dizimação das nossas matas virgens, mais uma vez será destruída por empresas poderosas do Sul do País.

Nas entrelinhas, o famigerado “desmatamento legal”, lentamente vem enfraquecendo, minando e exaurindo os ambientalistas locais que ficam sem saber a quem denunciar. A propósito, os ônus para o Município são os mesmos de sempre: Rastro de destruição no ecossistema. Sem contar que as imensas áreas de castanhais, já se transformaram em pastagens artificiais.

Outra grande mazela deixada pelo tal Manejo Sustentável é que o mesmo não gera emprego, renda, divisa e imposto para o Município. Até porque, as grandes quantidades de metros cúbicos de madeiras nobres são transportadas na calada da noite. Por conta disso, muitas carpintarias estão fechando as portas por escassez de madeira para fabricarem móveis e similares.

Neste contexto e detrimento deste paradoxo, pergunta-se! Até quando iremos ficar de braços cruzados, presenciando a fúria do capitalismo selvagem, os zumbidos dos tratores, das motosserras e o choro agonizante da mãe natureza?

Pastagens e projetos de manejo estão dizimando imensas áreas de castanhal em Alenquer

FUTRIMANGANDO – COSANPA – O marasmo e a falta de vontade política, da classe como um todo, são as principais razões da falta de solução para o velho e vergonhoso problema da falta de água nas torneiras do município de Alenquer. O mais deprimente desse verdadeiro caos, é a cirandinha do jogo político, principalmente dos que querem se perpetuar no poder. É inadmissível que a mais de 30 anos, classe menos favorecida sofrer em plena estação de calor, sem poder usufruir do líquido precioso para as suas respectivas necessidades vitais. Em suma, entra governo e sai governo, e o povo vai sobrevivendo a incompetência e continuísmo, mantendo seus representantes que merece. Reflitam sobre isso!

Jornal O Impacto

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