Confaz estuda possibilidade de mudar cobrança do ICMS sobre energia elétrica

Ministra Miriam Belchior

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, disse hoje que o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) estuda a possibilidade de modificar a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias  e Prestação de Serviços (ICMS) sobre a energia elétrica. Segundo ela, essa medida poderia reduzir o custo da energia no país.

“Há uma incidência alta [do ICMS] e está sendo discutido no Confaz como trabalhar isso”, declarou a ministra. “Isso significaria uma redução do ICMS que pode ser compensada com o aumento da produção e do uso da energia”, complementou.

Miriam Belchior participou nesta segunda-feira de um debate sobre o setor elétrico e as hidrelétricas no país. Em entrevista coletiva após o o evento, ela disse que a redução do custo da energia pode estar ligada também às concessões do governo para o setor elétrico.

Essas concessões vencem em 2015 e o governo estuda se elas serão renovadas ou se novos leilões serão feitos. A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) chegou a informar a disposição de entrar na Justiça caso as concessões fossem renovadas sem leilão. A ministra disse, contudo, que ainda há tempo para discutir o assunto. “Isso está sendo discutido no governo e proximamente a presidenta deve anunciar a solução dessa situação. Ainda temos bastante tempo para isso”, destacou a ministra.

Por: Vinicius Konchinski/Agência Brasil

Um comentário em “Confaz estuda possibilidade de mudar cobrança do ICMS sobre energia elétrica

  • 22 de agosto de 2011 em 21:46
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    Verifiquei hoje em minha conta de luz que tal imposto ICMS é superior a 35% e ainda tem a taxa de iluminação publica que é superior a 11%.Pelo lado das distribuidoras de energia há constantes falta de energia em Santarem, que não está sendo compensadas na conta seguinte e a falta de luz nas ruas que anmdam as escuras que seria um dever da prefeitura, ambos os orgãos nos exploram , não trocam as lampadas queimadas sequer, muito menos ampliam a iluminação publica da cidade.

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