Calor forte atrapalha competidores do Mundial de Atletismo, em Daegu

O calor tem atrapalhado os competidores no Mundial de Atletismo em Daegu, na Coreia do Sul. Em cinco dias, ninguém quebrou recorde mundial. Mas o problema não são só a alta temperatura e a umidade.

Parece que foi uma chegada normal nos 110m com barreiras, mas de perto foi possível ver o braço nada amigo do cubano Dayron Robles. Minutos depois, ele foi desclassificado. Bom para o americano Jason Richardson, que não se meteu na briga e ficou com o ouro. Liu Xiang foi prata.

Nos 100m feminino, houve uma volta no tempo em que os Estados Unidos dominavam as provas de velocidade. Há alguns anos, a Jamaica tem sido dona do pedaço, mas a americana Carmelita Jeter retomou a antiga tradição americana: 10s90.

Os Estados Unidos lideram o quadro de medalhas com quatro ouros. Na manhã desta terça-feira (30), no quarto dia de competição, o tempo quente de Daegu testou a resistência de todos. Na arquibancada, água, leque e sorvetinho para refrescar. Bandeira ou toalha, qualquer coisa servia para se proteger do sol. Cinegrafistas e repórteres sofreram também.

A temperatura marca 35°C, com 90% de umidade, o que dá uma sensação de calor ainda maior. Se já é difícil ficar assistindo, imagine só competindo. Nas eliminatórias dos 5 mil e dos 1,5 mil metros, atletas estavam exaustos depois da linha de chegada. Uns mal conseguiam andar.

Já era 12h e o calor estava no auge. Só os africanos pareciam não sentir nada. Debaixo do calor, a brasileira Keila Costa conseguiu uma vaga na final do salto triplo, ficando em 12º lugar nas eliminatórias. Até agora, não houve quebra de recordes mundiais em Daegu. É muito provável que continue assim. Calor e umidade são inimigos de quem quer derrotar o cronômetro.

Do G1

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