Estrangeiro denuncia cartel em Santarém
Setor turístico movimenta economia no município de Santarém (PA). A temporada turística de 2011-2012 está em atividade desde o mês de outubro e deve encerrar no mês de março do próximo ano. Fator positivo na economia, Sim. Mas, nem tanto para alguns profissionais ligados ao setor. O estrangeiro com visto permanente no Brasil, Krzysztof Kopéc (Cristovão) denuncia o monopólio exercido pelo empresário santareno Joaquim Santos. Ele seria o representante da Brasil Shore Excursion.
Kopéc diz que está vetado em exercer a atividade de guia. Não foi mais chamado pela empresa e nas outras empresas o acesso também é negado, por ser novato na cidade. O motivo maior da rejeição pelo empresário foi reivindicação ao valor pago ao profissional. “Considero antiético a forma como trata os guias de turismo que trabalham com ele. Joaquim criou uma regra com os novatos que chegam a empresa dele. No primeiro ano de trabalho, o prestador de serviço tem que repassar um terço do pagamento a ele. Mas, extrapolou, na cobrança, quando começou a realizar descontos por excursões. Caso tivessem duas excursões no dia, subia o desconto. Os colegas da equipe de guia por necessidade ou por que tem a profissão como “um bico” aceitam o acordo”, denuncia Krzysztof Kopéc.
Ele reclama da falta de fiscalização da Secretaria Municipal de Turismo, nesse egocentrismo empresarial. “Trabalhei em outras cidades, como Fortaleza. Lá tudo é bem mais organizado pelo governo. O mercado de trabalho é aberto tanto para o funcionário de uma empresa como o free lancer”, afirmou.
O guia de turismo esclarece ser qualificado para a atividade. Teria feito o curso de guia de turismo em Fortaleza, fala fluentemente o espanhol, inglês, polonês e russo. E o português, é entendível. Ele vive em Santarém desde outubro de 2010. Mas, morou 7 anos no município de Alenquer. E atualmente estuda pós-graduação em Desenvolvimento Sustentável, na Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA).
Para o empresário Joaquim Santos, a denúncia do guia é improcedente, e diz estar dentro da legalidade determinado pelo Ministério de Turismo. “Nossa empresa tem o monopólio sim, porque é a melhor em Santarém. Por isso, todas as agências de fora fecham com a gente, pois desenvolvemos um ótimo trabalho. E quanto ao guia Cristovão, recebemos reclamação do serviço dele. Disse que tem o curso de guia feito em Fortaleza, no entanto, não se aplica ao turismo regional. Por isso, não atendeu a expectativa da agência que contrata a minha empresa e dispensei o trabalho dele”, declarou Joaquim Santos.
O Secretário Municipal de Turismo, Arildo Nogueira, analisa o fato como uma relação de patrão e funcionário, puramente empresarial. As regras são colocadas por cada empresário. Cabe a outra parte aceitar ou não. Quanto à fiscalização ao monopólio da empresa, diz que é impossível controlar. Os pacotes dos Transatlânticos internacionais são fechados no exterior. Sem a interferência do governo local. Porém, essa realidade pode ser alterada. “Tivemos um contato com a Associação Brasileira das Agências de Viagens (ABAV), que coordena as empresas que firmam o contrato de pacotes internacionais. Apenas duas empresas representam no Brasil, uma no Rio de Janeiro e outra em Manaus. A proposta e aumentar mais uma diária de cada navio em Santarém”, informou Arildo Nogueira.
O Secretário confirma que 80% dos Transatlânticos internacionais são recepcionados pela empresa do Joaquim Santos, seguida da empresa “Vento em Popa” e “Santarém Tur”. O desejo dele é que outras empresas possam surgir para realizar o serviço de receptividade ao turista internacional. “Temos mais de 20 agências de turismo em Santarém, no entanto, 3 ou 4 recepcionam os turistas. As demais só emitem bilhetes de passagens”, disse Arildo.
Para captar profissionais especializados, e exemplo do Guia de Turismo, free lancer, existe a possibilidade do município de Santarém trabalhar no sistema de Associação ou Cooperativa, na finalidade de fortalecer o mercado turístico na região e atender a demanda dos profissionais. “Recebemos a visita do Cláudio Pessoa, representante da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Nesse sistema uma pessoa ficaria responsável pelo transporte, outra com a hospedagem, e entre outros serviços. Só o valor do pacote dos serviços já iria suprir a despesa. E nesse trabalho pessoas com esse guia entraria nessa linha geradora de renda no turismo”, finalizou Arildo Nogueira.
Por: Alciane Ayres
turismo em Santarém gera lucro para a minoria.
è uma vergonha como a a minha cidade querida vivencia uma mesmice como essas, advindas de um tal homem ao qual tive a infelicidade de conhecê-lo. Fiz inglês em uma instituiçaõ de ensino em santarém, em meados de 1990, falo o idioma fluentemente, e por tal fluência, certa vez fui tentar trabalhar como guia, e fui barrada por não fazer parte da panelinha desse tal Joaquim. Não importa o quanto você fale inglês outro idioma, você precisa bajular e agir com puxa-saquismo para entrar na chamada \”elite de guias de Santarém\”, assim definidas por eles, o que vemos é que esse problema não é de hoje mas de vários anos, e os órgão de turismo da cidade permanecem de olhos fechados a empresa desse homem, sem que haja qualquer fiscalização. Apoio o colega acima, e digo que possa existir uma diretoria melhor do que a desse
Não sou favoravel a estrangeiro querer dar ordem aqui no Brasil, agora esse negócio de monopolio também não deve caber em Santarem, quando estamos em plena luta pelo Estado do Tapajos,do contrario,estaremos reproduzindo o que se faz na capital, onde uma minoria manda,acumularam as riquezas. Não é so questão de competividade como dizem acima.
Democratizar a riqueza e fazer justiça. Se este estrangeiro tem a proteção de nossa lei, que seja respeitado e defenda nosso País.
Como sou leigo mas não besta, só gostaria de saber para onde vai as arrecadações que o turismo em Santarém movimenta?Sei que não é pouco mas gostaria de saber quanto e em que é investido as arrecadações? isso também inclui a os seguimentos dos transatlânticos.Será que entra e sai divisas sem nenhuma fiscalização?
Prezados:
Antes de qualquer comentários tendenciosos a respeito da Atividade,e de apoio a alguma das partes, vamos nos informarmos melhor,pois para se discutir sobre um determinado assunto precisamos entender dele,se não fica muito visivel o disse me disse. A briga por direitos trabalhistas é no ambito justiça do trabalho. A denuncia está voltada apenas para o seguimento dos transatlânticos, e não estamos falando de toda uma atividade turistica. Vamos parar de jogar lixo nas praias enquanto estamos na farra,vamos deixar de cobrar preços abusivos, vamos tratar bem as pessoas,vamos ser mais empreendedores,assim não teremos tempo de falar besteira.
Francamente, eu me pergunto que turismo na regiao??? temos tantas coisas a oferecer e nada a apresentar…. os turistas vao a alter nao recebem um boton dos botos, nao existe se quer banheiros e os jornais noticiam contantemente o lixo nas ruas, sei la amigos mas ta na hora de ver o que entra de recursos com a vinda desses turistas e a falta de aplicação na area. O Estado do Ceará se desenvolveu e esplodiu quando o governo resolveu investir pesado no turismo de la, e hj é o Estado mais procurado em relacao a turismo, e mais, os carros podem andar nas praias com qualificacao…Meu repudio é completo
tem que ser apurado para nao atrapalhar o turismo na regiao.
O que falta é esclarecimento! o turismo não deve cair na mãos de babacas mercenários, interessados somente no dinheiro ja não basta o arrecadado injustamente na sua igreja?? Você devia ser guia de ovelhas….\”Pastor\” Joaquim.
Ei, ja está bem claro que quem manda na secretaria de Turismo e no receptivo é o Senhor Joaquim santos. Monópolio basta, cadê a fiscalização???? cadê o incentivo para outras empresas de turismo, e as empresas de Santarém??? e a livre concorrencia???….lugar bonito todo canto tem, o que falta é infraestrutura….vergonha senhor Arildo. o senhor é uma farça.
Conheço a competência do Cristóvão, por isso, aqui demonstro meu apoio ao mesmo. E aproveito para expressar a sinismo e falta de vergonha com que o secretário trata esse descaso com a maior naturalidade com o setor turístico, em que nas reuniões se discute e diz que apoia ao máximo as pequenas empresas de turismo, sendo que ocorre é o contrário, deixando que outros possam interferir ao máximo o que é de competencia da secretaria que deveria fiscalizar, juntamente com a PARATUR, que é outra empresa omissa na grandeza do tão falado pólo Tapajós. Portanto fica claro que você senhor Arildo não manda em nada.
O mercado é competitivo. Permaneçe o melhores.