Defesa Civil alerta para período chuvoso em Santarém

Com a chegada do inverno, Santarém ainda passa por um período de muito calor e ausência de chuvas. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), todo o País passa por um momento de fortes chuvas bem maior que os anos anteriores, mas no município de Santarém (PA) permanece com clima quente e sem chuvas. Alguns meteorologistas explicam que isso está ocorrendo devido nossa cidade passar por fenômenos naturais que diminuem as chuvas.

Em contrapartida, outras cidades do Oeste do Pará já sofrem por problemas ocasionados pelo grande e denso volume de chuva. Com isso, o medo de enchentes preocupa a população dessas áreas. Isso pode ser comprovado com a elevação do nível dos rios Tapajós e Amazonas.

Aqui em Santarém, mesmo com esse período de carência, na última quinta- feira, dia 05, ocorreu uma forte chuva que já mostrou como será nosso inverno. Com ela alguns estragos já deixaram a Defesa Civil em alerta. Enxurradas e algumas alagações foram registradas principalmente para quem mora na periferia, que sofre com esse período. A precariedade de alguns bairros com ruas sem nenhum saneamento básico também sofrerão, porque com a força das águas o lixo aparecerá nas ruas e com eles o surgimento de doenças características desse período.

Segundo Eliene Amaral, responsável pela Defesa Civil em Santarém, há três grandes zonas de risco em nossa cidade: Caranazal, Mapiri e Uruará. Ela aconselha aos moradores quando perceberem qualquer risco ou chuva mais forte, que procurem a casa de amigos e parentes, não deixarem crianças brincar perto de barrancos ou até mesmo com a água que fica empossada da chuva nas ruas, pelo risco de contaminação de doenças provenientes do inverno. Ela também fala que “os meteorologistas já afirmaram que podemos dobrar o nível de chuvas, que o inverno será intenso, correndo o risco de inundações. Aos que não possuem renda para sair de suas casas, que procurem seus sindicados de bairros e falem com responsáveis, porque se lembrarmos da inundação que foi o inverno de 2009, muito não conseguiu ser salvo”. A respeito de abrigos em nossa cidade, não há um fixo, naquela ocasião de 2009 foram usadas duas escolas para abrigar as pessoas que perderam tudo com a água.

Fonte: RG 15/O Impacto e Fernanda Rabelo