Santarenos assassinados na Guiana Francesa

O crime conhecido como chacina aconteceu no dia 27 de janeiro deste ano, mas somente na quarta-feira veio à tona, quando a esposa de um dos garimpeiros denunciou à nossa reportagem. Porém, até agora somente um deles foi identificado. Trata-se de Francisco Borges Moraes, de 55 anos, que residia em Santarém, na Rua Rosa Amélia, bairro Jardim Santarém.
Francisco Borges, que estava há três anos trabalhando no garimpo, era casado com a senhora Marliete Mendes Moraes, por 20 anos e dessa união nasceram dois filhos. Ela informou que seu marido e mais dois companheiros, de pré-nomes Ivaldo e Felipe, também de Santarém, foram assassinados durante uma chacina que aniquilou 9 pessoas, por homens fortemente armados, na madrugada do dia 27, no garimpo conhecido por “Dorlimn”, na Guiana Francesa.
A Polícia Federal brasileira está investigando o assassinado e cuida do translado dos corpos dos garimpeiros assassinados para Santarém, onde deverão ser enterrados.
Segundo informações de Marliete Mendes Moraes, várias quadrilhas atuam nos garimpos da Guiana Francesa, ou seja, são bandos armados que invadem garimpos para roubar ouro. “Infelizmente, esses malfeitores invadiram o garimpo “Dorlim” onde meu marido e seus amigos trabalhavam, roubaram ouro e praticaram a chacina. O pessoal não me explicou direito, só me disseram que o caras chegaram no barraco e foram atirando em todo mundo”, relatou Marliete. O corpo de Francisco Borges Moraes foi levado para Caiena, onde aguarda os procedimentos da embaixada brasileira.
A notícia sobre a morte dos garimpeiros pegou seus familiares desprevenidos e não sabem como proceder, pois estão em terras estrangeiras e somente com ajuda da embaixada brasileiro os corpos podem ser transladados para Santarém.
Por: Fernanda Rabelo (Free lance)
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