Comunidade Acadêmica aprova o Estatuto da UFOPA
Termina hoje, dia 05 de abril, o Congresso Estatuinte, que começou no dia 02 passado, com a finalidade de elaborar a minuta do Estatuto da Universidade Federal do Oeste do Pará. O encontro aconteceu no Auditório 1 do Campus Tapajós.
A Comissão Estatuinte foi encarregada de fazer um caderno com um Estatuto, que foi encaminhado para a comunidade acadêmica para ser discutido nas categorias docente, discente e administração da universidade. Na abertura do evento, foram traçados os eixos temáticos. Depois foram discutidos os 108 artigos, com oportunidade para defesas e posições contrárias ás propostas.
O estatuto trata dos fins, da natureza, da instituição, dos princípios, sua organização estrutural e administrativa, institutos, unidades acadêmicas e os campis
A UFOPA foi criada em dezembro de 2009 a partir da fusão dos Campis Universitários da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA-Tapajós) e Universidade Federal do Pará (UFPA-Snatarém).
A Comissão Estatuinte foi construída de forma paritária, seguindo como princípio o pluralismo de idéias, pensamentos e concepções, bem como o exercício democrático no processo de encaminhamento das deliberações.
Uma vez aprovada a proposta pela Assembléia Estatuinte, o estatuto será encaminhado ao reitor, que levará à apreciação do Conselho Universitário.
Esse conselho tem prerrogativas para fazer as adaptações que julgar necessárias, independente dos anseios da comunidade acadêmica.
O presidente da Comissão Estatuinte, professor Jocir Oliveira, aposta que “pelo menos a essência da proposta será preservada. A partir do encaminhamento ao Conselho Universitário, ficou estabelecido um prazo de 5 meses para compilação e correção, antes do documento ser encaminhado para o MEC”, assegurou Jocir.
Os avanços para o presidente da comissão, “é um marco da democracia dentro de uma instituição como a UFOPA”. Ele lembra que “deverá haver mais autonomia para a universidade, mas o aspecto colaborativo de intercâmbios deve permanecer com a Universidade Federal do Pará”.
Uma as preocupações foi quanto à participação de empresas privadas com interesses que não são aqueles dentro dos propósitos da instituição. O apoio de fundações ligadas à pesquisa, levando em consideração as comunidades quilombolas, os ribeirinhos, os indígenas, o respeito aos princípios de ensino, pesquisa e extensão, não perdendo o foco de ser uma instituição pluralista.
Fonte: RG 15/O Impacto