Zona urbana de Santarém não suporta tráfego de carretas

O estrangulamento da Santarém-Cuiabá, no trecho urbano, deve ser acelerado com a conclusão do asfaltamento da BR-163. Iniciativas isoladas começam a ser debatidas, mas a solução definitiva, admitem as autoridades, só serão implementadas a médio e longo prazo. Dentro das discussões, o desvio da Santarém-Cuiabá, para evitar o caos que se avizinha.

Segundo o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Santarém, Alberto Batista de Oliveira, a última vez que o assunto veio à baila foi quando alguns investidores do Mato Grosso estiveram em Santarém, para buscar alternativas de desafogar a rodovia, há cerca de um ano atrás, quando ainda a Secretaria de Infraestrutura era dirigida pela engenheira Alba Valéria. O engenheiro  Cleidimar Augusto da Silva garante que ainda não existe demanda, e a justificativa só se dará, com o aumento do fluxo de carretas com cereais escoados do Mato Grosso. A obra dependeria de verbas do Ministério dos Transportes através do PAC.

Alberto Oliveira

O foco da reunião, na ocasião, eram as alternativas para tirar o fluxo de carretas dentro da área urbana de Santarém. A Prefeitura tem um projeto para fazer um desvio próximo à entrada da cidade, e aproveitar uma estrada que passa pelo bairro da Vigia, para sair na rodovia Curuá-Una, e de lá seguir para os portos, inclusive o porto público e um outro de iniciativa privada, que será construído pela empresa de transportes Passarão, que adquiriu um terreno ao lado da antiga TECEJUTA.

A alternativa definitiva faria o desvio na comunidade de Poço Branco, antes da Mato Grosso Cereais, mas o presidente da ACES, Alberto Oliveira, garante que “nada disso está sacramentado”. Nesse caso, um novo porto cargueiro deveria ser construído no bairro da área verdade, para receber o movimento das carretas.

O plano mais palpável e mais barato, segundo o presidente da ACES, é que “a Companhia Docas do Pará tem interesse que firmar convênio com o 8º BEC para duplicação de 20 km da Santarém-Cuiabá, a partir do Cais do Porto, mas com a alternativa de melhorias na Travessa Raimundo Fona, para servir de alternativa de tráfego de carretas”.

“O comandante do BEC, Cel. Codelo, conversou conosco aqui, e falou dessa proposta da duplicação dos 20 km. O BEC já tem o projeto, mas ainda não tem recursos”, garante Alberto Oliveira. Ele continuou assegurando que “o que nós conversamos com o José Francisco, da Cargill, é que eles locaram as instalações do empresário Casagrande, para que as carretas venham até lá, e apenas no período noturno, como uma forma de não congestionar o trânsito na zona urbana da Santarém-Cuiabá” finalizou.

Fonte: RG 15/O Impacto

2 comentários em “Zona urbana de Santarém não suporta tráfego de carretas

  • 28 de julho de 2012 em 00:14
    Permalink

    Santarém é uma cidade que ficou esquecida por muitos anos; a cidade cresceu, o numero de veiculos aumentaram e nossas ruas continuam um caos. Esse problema é grave, pois nossos governantes não prepararam a cidade com vias de acesso com ruas duplicadas. A duplicação da BR 163 já chegará atrasada, mas espero que ela chegue.

    Resposta
  • 26 de julho de 2012 em 15:05
    Permalink

    Esse problema é mais grave do se imagina, tende a piorar pois Santarém vai crescer muito em breve espaço de tempo, então temos q/ agir , temos todos: vc cidadão eleitor (ora) cobre dos políticos q/ vc votou!!!! A sociedade civil organizada tbm , principalmente as autoridades desta seara enfim, deixar picuinhas de lado e TODO MUNDO UNIDO P/ COBRAR DO GOVERNO P/ A COISA SAIR DO PAPEL!!Resultado a Médio e Looooooongo prazo???? Tem q/ ser revisto essa situação pq além da questão economico-financeira tem a questão de Ordem e Segurança Pública!!!! Por isso q/ digo q/ a coisa é muito mais séria do q/ se imagina.

    Resposta

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *