Governo do Estado constrói Ginásio com madeira podre

Moradores dos bairros Jardim Santarém e Caranazal, no município de Santarém, Oeste do Pará, revoltados com o constrangimento que têm que aturar, procuraram nossa redação para denunciar descaso com a coisa pública. Ocorre que entre os dois bairros, um Ginásio coberto e quadra poliesportiva seria construído pelo Governo do Estado, no campo do América, porém, no local só restam ruínas e refugos de materiais de construção. Os moradores otimistas esperam pela conclusão da Obra, mas até agora nem placas existem no local, divulgando pelo menos o início das obras. Pior é que segundo alguns desses moradores, uma verba de dois milhões de reais teria sido destinada à Obra, que de gigantesca, até agora só possui a característica de ser mais um caso de desvio de verbas, até que se prove ao contrário.

Fatos paralelos: Segundo moradores, a obra, construção de uma quadra e um Ginásio coberto, foi avaliada em dois milhões de reais e segundo alguns, o dinheiro já havia sido liberado, na recente visita do governador Simão Jatene à Santarém. Mas o que causa revolta aos moradores é saber que não existe no local nem mesmo uma placa citando início e fim da Obra.

Enquanto isso, o que se vê no local, causa mais constrangimento do que esperança de um dia surgir no local um Ginásio poliesportivo coberto: meia dúzia de operários e um amontoado de tábuas podres empilhadas, abandonadas no sol e na chuva. Da obra prometida, nenhuma pista nem de onde foi parar a verba de dois milhões de reais que teriam sido destinados à Obra do governo Jatene, em Santarém. Detalhe, as madeiras ao que parece estão sem condições de servir para construção nem de casa de boneca, muito menos de quadra de esportes no campo do América. Os moradores ao redor da Obra, pediam explicações…, mas de tanto esperar, desistiram.

Isso demonstra mais um descaso com a coisa pública, ou seja, dinheiro do contribuinte jogado fora. O Ministério Público deve entrar em ação e fiscalizar se esse dinheiro foi liberado e para onde foi direcionado, pois na “suposta” obra do Ginásio poliesportivo nada de concreto foi realizado.

Fonte: RG 15/O Impacto e Carlos Cruz