MRN faz parceria com Sebrae e Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Terra Santa
O projeto de meliponicultura realizado pela Mineração Rio do Norte em parceria com o SEBRAE e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Terra Santa encerrou 2012 com um saldo positivo. A compra de novas colméias e a realização de cursos de capacitação técnica geraram um incremento de aproximadamente 60% no número de meliponários no ano passado. Três comunidades do município são beneficiadas pelo projeto, que existe desde 2010.
Mineração: A Mineração Rio do Norte reflorestou 228 hectares em 2012. Foram aproximadamente 500 mil mudas de 112 espécies arbóreas nativas. Em 33 anos de atividades, a empresa que é referência em reflorestamento de áreas mineradas, já plantou 9,2 milhões de mudas e planeja reflorestar outros 307 hectares em 2013.
A farinha que dá o sustento: No próximo dia 25 de janeiro, representantes da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) e da Mineração Rio do Norte (MRN) farão uma visita à comunidade Ascensão, no município de Oriximiná, para acompanhar o desenvolvimento da Unidade Demonstrativa de Farinha. A unidade foi criada no ano passado com o objetivo de melhorar e desenvolver a produção local a partir do melhor aproveitamento da mandioca.
A área, que corresponde a um hectare, é o primeiro polo produtivo do oeste paraense instalado como modelo e que se propõe a apresentar tecnicamente cada fase da produção da farinha – do cultivo do produto ao beneficiamento.
“Dividimos a área em duas partes. Numa utilizamos a técnica tradicional da capoeira, que é a produção através do preparo do solo com o uso do fogo. Na outra utilizamos o corte da maniva, calcário e adubo. Nossa proposta é mostrar para a comunidade as vantagens em custo e os ganhos ambientais da utilização dos Sistemas Agroflorestais (Safs), sem queima do solo”, explica o técnico da Emater, Alexander Valente, que acompanha o trabalho de implantação do polo na comunidade Ascensão. “Ainda é muito forte essa cultura de derrubar, queimar e plantar. Vamos mostrar que realmente vale à pena fazer de outro jeito”, completa Valente.
O objetivo da parceria da MRN e Emater com a comunidade é estimular a produção sustentável de culturas agrícolas já desenvolvidas na região, como é o caso da mandioca e de seus produtos derivados, a exemplo do tucupi. Com apoio técnico e capacitação profissional, a comunidade vem dando passos cada vez mais sólidos rumo à profissionalização. Num dos cursos oferecidos em 2012, por exemplo, a comunidade aprendeu a utilizar a folha e a raiz da mandioca na produção de ração para boi.
“A expectativa é crescer, aumentar a produção. Tem produtor que já vende tangerina e limão na sede do município”, finaliza Valente.
A parceria MRN e comunidade ainda prevê a criação de um selo de qualidade que visa identificar a procedência dos produtos produzidos, visando fortalecer a participação dos agricultores no mercado regional.
Fonte: RG 15/O Impacto e Érica Bernardo