Monte alegre completa 133 anos de fundação

Monte Alegre
Monte Alegre

Nesta sexta-feira, 15, o município de Monte Alegre, na região da Calha Norte, no Oeste do Pará, comemora 133 anos de elevação à categoria de cidade. O governo “Construindo uma cidade feliz” preparou uma grandiosa programação para festejar a data. Uma vasta programação está sendo realizada na Praça Fernando Guilhon. Ontem, dia 14, às 19 horas, aconteceu show das Bandas, Coroa de Espinhos, Default, Telêmacos, Pancadão.com, Samba Love e Pinta Cuia.

Nesta sexta-feira, dia 15, a programação continua, com Alvorada… Maratona (das 07h00 as 09h30), ppasseio Motor ciclístico (das 10h00 as 12h00). Às 15h00 será realizado um Quadrangular de Futebol Feminino, no campo em frente à sede do Norte. Às 18h00, na Praça da Matriz, acontecerá a apresentação da Orquestra Jovem Maestro Wilson Fonseca e dos cantores Eduardo Dias e Nato Aguiar, que farão um tributo de Santarém a Monte Alegre. Às 19h00, apresentação do Ministério de Louvor da Igreja da Paz, Banda Católica Kerigma, Cantora Clarice Senna, Banda Fruta Quente e Viviane Batidão.

O prefeito Sérgio Monteiro, vice Zé Costa e todo o secretariado municipal estarão à frente deste grandioso momento.

BREVE RELATO DA HISTÓRIA DE MONTE ALEGRE

133 anos de elevação à categoria de cidade

Foram os religiosos capuchos da Piedade que deram início a colonização do atual Município. Iniciaram o trabalho de catequese à margem esquerda do rio Amazonas, com os índios da aldeia de Gurupatuba, criaram um núcleo, a partir do qual foi constituída a freguesia de São Francisco de Assis. A partir de 1754, Francisco Xavier de Mendonça Furtado, irmão do Marquês de Pombal, veio governar o Estado do Grão-Pará e Maranhão. E realizou notável administração. Em 1758, após a expulsão dos jesuítas, o governador Francisco Xavier de Mendonça obedecendo à política adotada pelo Marquês de Pombal, que expulsava todos os jesuítas de Portugal e de suas colônias, e em cumprimento a uma determinação real, deixou Belém em direção ao rio Negro, para acertar os limites das terras dos reinos de Portugal e Espanha. E também cumprindo outra determinação, de 6 de junho de 1755, para que erigisse em Vila todas as povoações que julgasse merecer essa elevação, assim deu à freguesia de São Francisco de Assis, em 27 de fevereiro, o predicamento de Vila, com a denominação de Monte Alegre.

Deu-lhe o nome português de Monte Alegre, dentro da política de substituir as denominações indígenas por topônimos de Portugal, entusiasmado pela paisagem do lugar. Como vila, Monte Alegre teve um progresso no período colonial. Em 1765, a vila era dirigida pelo tenente Manoel Lobo D’Almada, quando foi inaugurada uma grande olaria para fabricação de telhas e tijolos, com excelente cotação no mercado externo, principalmente Belém e Macapá. Em 1768 Lobo D’Almada deixou a direção da vila e foi substituído por João Guterres de Cartenes. Em 1824, houve na região o primeiro grande movimento armado após a Independência, envolvendo as vilas de Santarém e Monte Alegre. O caso é que a Independência não contentara, de uma vez por todas, aos nacionalistas. É que a Província do Pará passara a pertencer ao Brasil, mas o mando continuava em mãos dos portugueses, que eram donos de toda a economia local. Primeiramente houve a subelevação de Cametá, que se alastrou por todo o interior.

Em Santarém, espécie de capital do Baixo-Amazonas, tratou-se de organizar a defesa da região. Os insurretos, que já tinham ocupado Gurupá e Prainha, atacaram Monte Alegre à meia-noite de 13 de março de 1824 e depois seguiram para Alenquer. De Santarém seguiu um destacamento para combater os insurretos. Foram vitoriosos em Alenquer, mas tiveram que debandar no combate em Monte Alegre. Os legalistas retornaram com reforços à Monte Alegre, a partir das confabulações que foram mantidas e das promessas de anistia aos rebeldes, estes depuseram as armas. No dia 9 de julho assinaram um termo de paz “feito entre os povos de Monte Alegre e vila de Santarém”. Redigiu o acordo, o escrivão Manoel Antônio Barbosa (comandante de Monte Alegre), Antônio de Oliveira Batista, e outros. A Comarca de Monte Alegre teve sua criação datada de 5 de agosto de 1873 (lei provincial nº 772). Também no Império foi elevada à categoria de cidade, a 15 de março de 1880 (lei provincial nº 970).

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