Professores da Ufra pedem exoneração do reitor

Sueo Numazawa, reitor da Ufra, responde uma Ação Civil de Improbidade Administrativa
Sueo Numazawa, reitor da Ufra, responde uma Ação Civil de Improbidade Administrativa

A comunidade acadêmica da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) enviou uma carta ao ministro da Educação, Aloizio Mercadante, pedindo explicações sobre a permanência do atual reitor da instituição paraense, professor Sueo Numazawa, no cargo diante dos vários processos por má administração.

Os professores pedem ao MEC a mesma atitude em relação aos gestores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA), que exonerou Ary de Oliveira Fontes do cargo de reitor quando teve conhecimento da Ação Civil de Improbidade Administrativa.

Sueo Numazawa também responde por improbidade administrativa, mas continua com reitor da Ufra até o momento. Ele foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF), em um processo por Dano ao Erário, que também gerou uma Ação Civil de Improbidade Administrativa.

 

Além disso, o reitor da Ufra também responde por um processo movido pelo Tribunal de Contas da União (TCU) do tipo Tomada de Contas Especial, pela prática de ato de gestão ilegal, referente às irregularidades cometidas contra a Ufra na Construção do Muro de Arrimo do Cais do Porto.

Em 2005, foi assinado um convênio entre a Ufra e a empresa S. R Construções Ltda, que recebeu o R$ 851,9 mil para a reforma da ala C do prédio central da universidade, mas a empresa atrasou a entrega em quase dois anos, o implicou na multa de R$ 613,4 mil. Em fevereiro deste ano, o TCU condenou o reitor da Ufra a devolver aos confres público o valor de R$ 218 mil referente às obras do edifício central.

Nesta sexta-feira (22), haverá uma consulta pública com a comunidade acadêmica para discutir sobre a situação da Ufra.

Fonte: DOL

 

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