Matadouro de Óbidos é interditado

Prefeito Mário Henrique e secretários decidiram pelo fechamento do matadouro, que não oferece condições de higiene
Prefeito Mário Henrique e secretários decidiram pelo fechamento do matadouro, que não oferece condições de higiene

Em entrevista coletiva o Prefeito de Óbidos, Mário Henrique, reuniu em seu gabinete os secretários de Agricultura e Meio Ambiente, representante dos marchantes e do presidente do Sindicato Patronal. O alcaíde informou à população obidense que vai interditar o matadouro, pois segundo o prefeito Mário Henrique, o matadouro não atende mais as normas de higiene exigidas pela Vigilância Sanitária.

O município de Óbidos chegou a esse ponto devido a várias situações, inclusive a grande quantidade de denúncias e de ações no Ministério Público Estadual (MPE) e até no Ministério Público Federal (MPF). Segundo informou o Prefeito, o Município não terá condições para readequações para se ter um abate de qualidade. E para não causar danos à saúde pública foi que o Poder Executivo optou pelo fechamento do matadouro.
“A maneira para dar um atendimento melhor na distribuição do alimento a ser adquirido pela população obidense foi essa. A medida é para minimizar um problema futuro e: Primeiro, garantir uma carne de melhor qualidade para o povo; segundo, que nesse abate no frigorífico a população não seja penalizada em questão ao preço da carne e; em terceiro, garantir ao pequeno produtor o abate de seu gado sem nenhum problema como vinha sendo feito no matadouro. O acordo está sendo feito em mesa aberta e que só tem homens e se for preciso o frigorífico será penalizado se não cumprir o acordo”, enfatizou Mário Henrique.
O abate do gado será feito a partir desta terça-feira (02/04) no Frigorífico dos Amigos, localizado na PA-254, próximo a comunidade Cipoal.
O representante dos marchantes, Marcelo Figueira, garantiu que a população não terá aumento no preço da carne e isso propiciará uma melhor distribuição e qualidade. Ele disse, também, que não haverá dificuldades para o transporte do gado até o frigorífico.
Segundo Giovanni Giordano, secretário de Finanças e presidente do Sindicato Patronal, a mudança é inquestionável em relação à qualidade, o manuseio e o tratamento da carne, e com essa decisão para a matança no novo ambiente, terá melhorias nesse sentido. A sua maior preocupação é a despesa que os marchantes terão no frigorífico. Se isso pode influenciar no bolso do produtor.
Civaldo Viana, um dos donos do frigorífico, disse que em relação ao gado, o produtor não terá custos. “Esta é uma parceria com o Poder Municipal e a população também não sofrerá com as novas medidas”, garantiu Civaldo Viana.
Para o veterinário Ernesto Galati, em relação ao nível de contaminação, a carne terá o mínimo e terá uma melhor cor, mais consistência, cheiro e a carne verdadeiramente terá uma melhor qualidade.

 

Fonte: RG 15/O Impacto e Folha de Óbidos

 

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