Escolinha de futebol revela jogadores de Santarém para clubes nacionais

Há oito anos, o sonho de formar e revelar jogadores de futebol para grandes clubes de Santarém, no Oeste do Pará e de outros estados do Brasil, motivou o autônomo José Pedroso Filho a fundar a Escola Paz e Amor, no bairro da Matinha. Desde a época, várias crianças e adolescentes, que residem em diferentes bairros da periferia de Santarém, passaram pela Escola Paz e Amor.

Inicialmente a Escola funcionava em um campo improvisado, na área da Igreja Cristo Ressuscitado, na rodovia Santarém-Cuiabá, quilômetro 04, no bairro da Matinha. Porém, a grande procura de crianças e adolescentes pela prática do esporte mais praticado no Brasil e no Mundo: O futebol, levou José Pedroso a procurar um espaço maior para seus alunos.

Hoje, a Escola Paz e Amor funciona co Campo do Águia Verde, na Avenida Belo Horizonte (antiga Estrada da Toca da Raposa), no bairro da Matinha.

Segundo José Pedroso, ao longo dos oito anos, algumas crianças que passaram por sua escolinha, posteriormente fizeram testes em times grandes e se firmaram na profissão, como o caso do jogador Jamil, conhecido como “Alemão”, que atuou no Sub-20 do São Francisco Futebol Clube e, hoje, defende as categorias de base do Esporte Clube Bahia, na Bahia.

Além das atividades esportivas que acontecem de segunda a quarta-feira, às 16 horas, a Escola Paz e Amor lançou uma campanha de arrecadação de alimentos para serem distribuídos no Natal deste ano. Material de treinos, como bolas, jogos de camisa, coletes, meiões e chuteiras também fazem parte da campanha de arrecadação da Escola Paz e Amor.

A campanha faz parte de uma programação especial de Natal, que deve acontecer com a distribuição de cestas básicas para as famílias dos pequenos atletas. Quem deseja doar alimentos ou material de treinos para a escolinha de José Pedroso, deve procurar o campo do Águia Verde, de segunda a quarta-feira, às 16h, ou entrar em contato por meio do celular: 9194-5266.

LESÃO: Em abril deste ano, após sofrer uma lesão em um dos olhos provocado por um grampo, o autônomo José Pedroso, que trabalha na reforma e fabricação de sofás em um ateliê em sua residência, temeu não ter condições de levar a Escola Paz e Amor adiante. Depois de uma cirurgia feita no Hospital Regional do Baixo Amazonas do Pará (HRBA) e de três meses de tratamento e de dieta em sua residência, seu José voltou a trabalhar com os alunos da escolinha. Hoje, ele continua na formação e revelação de cidadãos santarenos e jogadores de futebol.

Fonte: RG 15/O Impacto