Ministério da Saúde destina R$ 3,4 milhões ao Pará para assistência oftalmológica

Projeto Olhar Brasil
Projeto Olhar Brasil

O Ministério da Saúde está destinando R$ 3,4 milhões ao estado do Pará para investimento no Projeto Olhar Brasil. O valor, garantido em portaria publicada nesta terça-feira (17), vai beneficiar estudantes da 1ª séria ao 9º ano das escolas públicas de 81 municípios do estado. Os alunos da rede pública terão assistência integral oftalmológica, com direito a consultas e a óculos. Além do recurso, o estado vai contar com mais uma unidade hospitalar habilitada em oftalmologia, o Instituto De Olhos Fábio Vieira Belém. O recurso será liberado em janeiro próximo.

Executado em parceria entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Educação, o projeto tem como objetivo identificar e corrigir problemas de visão, com assistência integral oftalmológica aos alunos matriculados na rede pública. Para garantir o bom desempenho escolar, a meta do projeto é realizar triagem de 100% dos alunos matriculados na rede pública de ensino fundamental. O projeto também presta assistência aos matriculados no programa “Brasil Alfabetizado”, desenvolvido pelo MEC junto à população de 15 a 59 anos de idade de regiões de extrema pobreza. A medida também tem como meta reduzir as taxas de evasão escolar e facilitar o acesso da população à consulta oftalmológica e aquisição de óculos. Com as novas cidades paraenses, o número de municípios que aderiram ao Olhar Brasil chega a 2.220 em todo o país.

Somente em 2009, foram realizadas 122.315 consultas oftalmológicas, totalizando R$ 1,4 milhão de investimentos. No ano de 2010, a quantidade subiu para 192.155 mil, com investimento de R$ 2,7 milhões, representando um crescimento de 98% nos recursos. Quanto aos óculos, foram entregues 75.051 em 2009, ao custo de R$ 1,9 milhão. Em 2010, foram 120.905 óculos, somando R$ 3,3 milhões.

Nos últimos quatro anos, o Ministério da Saúde registrou a realização de 16,2 milhões de procedimentos oftalmológicos (diagnose, tratamento e cirúrgico) em todas as faixas etárias. O custeio de procedimentos nessa área também evoluiu, alcançando um dos maiores orçamentos por especialidade, cerca de R$ 625 milhões no ano passado. O recurso mais que dobrou em comparação com 2008, quando o valor foi de R$ R$ 310 milhões.

Fonte: Ascom/MS 

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