Empresário denuncia ‘golpe’ aplicado por consórcio de motocicleta

Empresa Tapajós Motos é acusada de não entregar motocicleta contemplada em consórcio
Empresa Tapajós Motos é acusada de não entregar motocicleta contemplada em consórcio

Depois de dar um lance em uma motocicleta modelo Cargo 125, por meio de um consórcio da Honda Tapajós Motos, localizada na Avenida Marechal Rondon, no bairro de Aparecida, em Santarém, Oeste do Pará, o empresário Carlos Batista afirma que foi enganado. Ele conta que já pagou 33 parcelas, de um total de 36 e, que até o momento ainda não recebeu o veiculo, mesmo já tendo praticamente quitado a motocicleta e de ter sido contemplado no lance.

“Dei um lance no inicio deste ano e fui contemplado e até agora a Honda não me entregou a motocicleta. Eu preciso do veículo para fazer entrega, porque tenho uma loja de material de construção. Então, me preparei, dei um lance, fui contemplado e não recebi a motocicleta”, detalha o empresário.

Carlos diz que se dirigiu à empresa Tapajós Motos para buscar o veículo e, quando chegou na loja, a gerência ficou lhe enrolando dizendo que a motocicleta ia chegar no período de um mês, porém, se passaram sete meses e, ele ainda não está com o veiculo.

“Foi passando abril, maio e já estamos em agosto e só me restou fazer uma denúncia, porque eles não cumpriram o acordo. Eu fui contemplado com a motocicleta e preciso dela para o trabalho. Como é uma Cargo, eu vou colocar um reboque nela que é para trabalhar. Hoje, devo apenas três parcelas dela e as prestações estão em dias”, afirma o empresário.

Aborrecido com o problema, Carlos Batista avisa que vai procurar a Procuradoria do Consumidor (PROCON) em Santarém para protocolar uma denúncia contra a Honda Tapajós Motos. “Como eu não recebi o veículo estou procurando o Procon para fazer a denúncia. Quero alertar as pessoas que estão pagando uma motocicleta através de consórcio, para saber qual o local de entrega e corretamente, porque a gente paga o objeto e não recebe. Para mim isso é uma enganação!”, denuncia o empresário.

Carlos Batista revela que comprou o consórcio no nome de sua empresa, a qual é denominada de “C. Batista Materiais de Construção LTDA”. Ele reforça que já procurou a gerência e falou com o responsável pela empresa, identificado como Lucivaldo. “Ele (Lucivaldo) vem sempre dizendo: Olha, a moto já está chegando. Já está em Belém. Mesmo com essa promessa o veículo nunca chega aqui. Vou ao Procon porque é um direito meu. Eu paguei a motocicleta e não recebi”, finalizou Carlos Batista.

Por: Manoel Cardoso

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