Apoio de Mário Couto ainda é incógnita

Senador Mário Couto
Senador Mário Couto

Mário Couto, o senador tucano, é uma incógnita até mesmo – e principalmente – para os tucanos.
Ninguém sabe o que ele vai fazer quando sair da muda.
Mudo e na muda, Couto não recebeu ninguém ontem, um dia depois de consumar-se a vitória do petista Paulo Rocha ao Senado, com 1.566.350 votos, seguido por Jefferson Lima, com 741.427, que ficou à frente do tucano, o preferido de 624.401 eleitores que foram às urnas no domingo, em todo o Pará.
Ontem, chegou a correr, durante a tarde, o boato de que Couto, diante da derrota indigesta nas urnas, estaria disposto a oferecer seu apoio à candidatura do peemedebista Helder Barbalho no segundo, apenas para vingar-se do governador Simão Jatene, com quem chegou a romper publicamente em junho passado, posicionamento que posteriormente foi revisto, levando o senador a disputar a reeleição, mesmo amuado com o fato de Jatene apoiar vários candidatos ao Senado, e não somente ele.
Mas não. Movimentos em direção ao PMDB ainda não foram sequer cogitados.
Gente próxima ao senador tucano garante que ele passou o dia de ontem recolhido em sua residência, sem receber nenhum correligionário. “Ele está em reflexão”, disse uma fonte ao Espaço Aberto, admitindo que Couto muito dificilmente vai se envolver na campanha para ajudar Jatene no segundo turno.
É mais certo que ele se mantenha em silêncio e só tome alguma decisão depois de 26 de outubro, quando terminarem as eleições em segundo turno para presidente da República e para governador em 13 Estados, entre eles o Pará.

Fonte: Espaço Aberto

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