Moradora do bairro Floresta denuncia crime ambiental

Fumaça da carvoaria da Floresta
Fumaça da carvoaria da Floresta

Preocupada com os problemas causados por uma carvoaria clandestina e o acúmulo de serragem feito pela antiga Madeireira Madesa, na Rua Silvério Deodoro da Fonseca, no bairro da Floresta, em Santarém, Oeste do Pará, a doméstica Lucianny Miranda denuncia a omissão da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA). Ela afirma que quem mora perto do local sofre com problemas respiratórios.
“Já passei noites em claro tentando dormir, mas não consegui. Hoje, até 05h35, da manhã tentei dormir, depois de uma crise de falta de ar terrível desde às 03h30. Tudo por conta da incompetência dos órgãos públicos que nada fazem a respeito de umas caieiras e uma montanha de serragem, de onde sai uma fumaça tóxica 24horas por dia, que existe a menos de 100 metros de distância da minha casa”, denuncia a dona de casa.
Por causa do problema constante, Lucianny declara que seu sonho de ter uma casa própria está sendo frustrado por conta da fumaça provocada pela carvoaria clandestina. “Eu digo que isso é incompetência dos órgãos públicos, porque eles não fazem nada. Ao meu entender, isso é crime ambiental, e ninguém faz nada”, desabafa.
Lucianny conta que já foi duas vezes na SEMMA e no Ministério Público Estadual (MPE), mas até o momento, nada foi feito para solucionar o problema. “Até agora não obtive resposta de nada. É um jogando pra costa do outro. Enquanto isso eu e minha família sofremos as conseqüências. Meus amigos me ajudem. Quero que isso chegue a alguém realmente competente a resolver esse problema, pois não sei mais o que fazer. Ou será que vou ter que abrir mão da minha casa que eu tanto lutei pra consegui?”, questiona.
Fonte: RG 15/O Impacto

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