Mulher morre afogada no rio Arapiuns

Local onde aconteceu a tragédia
Local onde aconteceu a tragédia

Populares encontraram por volta de 12h desta terça-feira, 05, boiando nas águas do rio Arapiuns, o corpo da doméstica Ana Miranda, 50 anos, a “Chamica”. Ela havia desaparecido por volta de 18h, de segunda-feira, 04, durante uma viagem de bajara, da comunidade de Piauí, para o vilarejo de Cuipiranga, no rio Arapiuns, zona ribeirinha de Santarém, no Oeste do Pará.
Uma Equipe do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPC) foi enviada para o rio Arapiuns, no início da tarde desta terça-feira, para fazer a remoção do corpo de Ana Miranda. Homens do Corpo de Bombeiros estiveram pela manhã de hoje, no local do acidente.
O Corpo de Bombeiros informou que Ana e seu esposo João Miranda viajavam de Piauí para Cuipiranga, onde a bajara naufragou durante uma ventania e a mulher desapareceu no rio. João, segundo os Bombeiros, conseguiu nadar para a margem do rio Arapiuns, porém, Ana não teve a mesma sorte e morreu afogada.
De acordo com o soldado do 4º Grupamento de Bombeiros Militar (GBM), Elias Júnior, o casal viajava durante um mal tempo e foram vítimas do acidente. “Ele (João) conseguiu chegar à comunidade nadando. Ele disse que ela sabia nadar, mas sumiu e foi encontrada já sem vida”, explicou o militar.
Segundo o Corpo de Bombeiros, outras ocorrências de afogamentos foram registradas em Santarém, no início deste ano. No dia 05 de abril último, o corpo de um homem foi encontrado por volta de 12h30, no rio Tapajós, em frente à Capitania dos Portos, em Santarém. Populares informaram que quando perceberam que o homem estava morto, comunicaram o caso à Delegacia Fluvial. A Polícia Militar foi chamada para preservar o local onde a vítima estava. Os Bombeiros também foram acionados e retiraram o corpo da água.
RISCOS NA NAVEGAÇÃO: A Capitania dos Portos de Santarém divulgou no início deste ano, o balanço das atividades realizadas em 2014 na cidade e nos municípios do Oeste do Pará. Dados da Marinha apontam que foram instaurados 34 inquéritos sobre acidentes e fatos na navegação. Destes, 16 resultaram em mortes. Segundo o comandante da Delegacia Fluvial de Santarém, capitão de fragata Robson Oberdan, a maioria das vítimas fatais estava a bordo de pequenas embarcações e não usava o colete salva vidas. “O uso do equipamento de segurança é obrigatório e indispensável para a segurança de tripulantes e passageiros de embarcações tipo bajara (pequena embarcação motorizada bastante utilizada na região)”, ressaltou.
Fonte: RG 15/O Impacto

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