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EDUCAÇÃO

SINPROSAN – A FORÇA SINDICAL DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DE SANTARÉM

É o Sindicato que congrega os profissionais que exercem atividades nas instituições educacionais da Rede Pública Municipal de Santarém, incentivando o espírito associativo, coordenando, estimulando, defendendo os interesses coletivos e individuais dos associados e da categoria. Promovendo intercâmbio e colaborando com Entidades congêneres e de outras categorias de trabalhadores. Lutando contra as formas de opressão e exploração, prestando irrestrita solidariedade à luta dos trabalhadores em geral. Sempre defendendo as liberdades individuais e coletivas e o respeito á justiça social, direitos fundamentais do ser humano.

FotoDIRETORIA

Os atuais diretores estão exercendo seu segundo mandato, eleitos democraticamente; com o lema: “Nossa União é Nossa Força” há quatro anos revolucionando a forma de fazer sindicalismo em Santarém. Presidente: Professor Josafá da Costa Gonçalves; vice-presidente, Professor Raimundo Carlos de Assis; 1ª secretária professora Ândria Nascimento; 2ª secretária, professora Elisabeth Fernandes; 1º tesoureiro, professor José dos Santos e 2ª tesoureira a professora Simone Kelly.

É um dos sindicatos mais ativo e organizado do estado; possui sede própria, com instalações amplas modernas e climatizadas; possui também, um veículo e um belíssimo balneário, destinado ao lazer de seus filiados e respectivas famílias.

FILIADOS

Dois mil profissionais, representando aproximadamente seis mil profissionais da educação da rede pública municipal de ensino de Santarém. Os quais, de posse de sua carteirinha de filiado, por meio da Lei nº 15. 534/96 tem direito de meio entrada em todos os eventos culturais e lazer de Santarém. Oferece diversos serviços a seus filiados, na área de saúde, lazer, dentre outros, tendo como representante jurídico o advogado Gleydosn Alves Pontes.

DIVULGAÇÃO

Divulga suas principais ações através do programa “SINPROSAN EM PAUTA”. Comandado pelo presidente e vice-presidente do sindicato, que vai ao ar, todo sábado, na Rádio Princesa do Tapajós FM (93,1), das 8h às 9h; que veicula informações de interesse do trabalhador, como legislação trabalhista, benefícios e reivindicações. Nos quadros “Ponto de Equilíbrio e ouvindo Você” os ouvintes recebem informações e orientações, e tem a oportunidade denunciar os descasos na educação.

Enfim, esse é o SINPROSAN. OS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO COM VEZ E VOZ NA NOSSA QUERIDA REGIÃO DO TAPAJÓS.

sinprosan@uol.com.br

FONES: 99203-5288/9143-2826/9132-6883/3522-7015

A VOZ DO POETA
Autor: Edmundo Baía
EU SOU DO TEMPO

Nasci recepcionado e abençoado por uma parteira, vovó Edwirgem;

Sou do tempo da Dona Talita, da Dona Ana Severo e de tantas outras,

Que já nem lembro mais, mais eram tantas;

Todas elas mulheres santas.

Eu sou do tempo em que professora era professora e tia era tia,

Do tempo da cartilha do abc…

Eu sou do tempo em que se aprendia a contar com pedrinhas de seixo,

Milho ou feijão;

Sou do tempo da tabuada e do bolo na mão.

Eu sou do tempo do castigo em casa e na escola,

Do uso da palmatória…

Eu sou do tempo do campo do Ypiranga,

Da seleção canarinho e do Vasco,

Lá da Serra Ocidental,

Vi tantos pernas-de-pau!

Sou do tempo do Bangu lá do Surubejú,

Do São Cristóvão dos taxistas,

Da disputa acirrada entre Franciscanos e Nortistas.

Eu sou do tempo da brilhantina, da calça engomada e da arcanforina…

Eu sou do tempo que se vendia peixe na praia,

Das mulheres que usavam anágua e saia…

Eu sou do tempo do padeiro que gritava,

As cinco da madrugada, pa-dei-ro…

Do picolézeiro; olha o pi-co-lé…

Eu sou do tempo do lago da fartura (Taxipá),

Das rodas de tambaquis e das piracemas…

Eu sou do tempo do pouso das garças,

Do namoro inocente sentado no banco da praça…

Eu sou do tempo do pão na janela,

Do leite na panela…

Eu sou do tempo do torresmo da Dona Bironga,

Dos beijos de moça da Dona Mariazinha,

Do pão do seu Norindo, do seu Lulu, do seu Aréco,

Do seu Tota, do Miguel Dieep e do seu Zinho.

Eu sou do tempo das professoras Zazá, Wilma, Pastora, Maria Augusta, e Judith Simões…

Eu sou do tempo da Moral e Cívica, da Educação para o Lar,

Do respeito aos mais velhos,

Da benção ao Padre e da História Sagrada,

Das brincadeiras de rodas em noites de luar.

Eu sou do tempo em que o bosque era bosque…

Do tempo da fonte… Que saudade!

Sou do tempo da primeira vez no salão,

Do você quer me dá o prazer?

Comi marmelas no caminho da perdição.

Eu sou do tempo da patota…

Eu sou do tempo da voz rubro-negra com o saudoso Brito,

Do conjunto do finado Mundinho e do Durico.

Sou do tempo do Norte, lá na cidade baixa,

Dos shows de calouros, do forte abraço,

Do Afonso Lins, que cracasso!

Eu sou do tempo dos comícios na rampa do trapiche,

Do dançar agarradinho, rosto com rosto,

Do bolero, do puladinho, do êi, êi, êi e do xote.

Eu sou do tempo da cota, cobrada no meio do salão,

Do tempo do Curitiba, cobrador de então.

Eu sou do tempo do sapato Durabél de borracha,

Que a gente dizia, sapato do merracha!

Eu sou do tempo da poesia à namorada,

Do bilhetinho deixado no livro de leitura.

Eu sou do tempo do amante a moda antiga,

Da cantiga e da modinha…

Eu sou do tempo do retrato,

Do balneário do Pajussara,

Da festa de Santa Luzia, de São Sebastião,

Eu conheci o Marcelino Brazão!

Eu sou do tempo do baile no São Luiz,

No salão paroquial…

Hoje, dizem que eu sou quadrado,

Mas por ter vivido aquele tempo,

Oh! Meu Deus, muito obrigado!

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