Acadêmicos denunciam coordenadora da UNIP

Estudantes bastante revoltados pedem saída da Coordenadora
Estudantes bastante revoltados pedem saída da Coordenadora

Na noite de terça-feira, 24, um grupo de estudantes da Universidade Paulista (Unip), Unidade de Santarém, protestaram em frente à instituição de ensino, que fica localizada na Avenida Mendonça Furtado, no bairro da Aldeia. Os acadêmicos do 4º Semestre do Curso de Serviços Social, revindicam entre tantas coisas, a efetivação dos estágios supervisionados, que segundo eles, não existe conforme solicita o Ministério da Educação (MEC).

Ainda de acordo com os universitários, a atual coordenadora da Unip em Santarém, demonstra total desinteresse pela a qualidade do ensino praticado na instituição. Existe grande dificuldade de diálogo, o prédio encontra-se em estado precário em termos de estrutura. Também relatam a superlotação das salas de aulas, falta de biblioteca, e até mesmo de professores qualificados para ensinarem disciplinas especificas.

“Estamos aqui para manifestar contra Coordenadora da Unip em Santarém, que não nos dá orientação de nada, sobre os nossos estágios supervisionados. Que a gente não tem estágio, porque ela não soube fechar convênio. Tem ainda a nossa reivindicação pelas salas de aulas superlotadas de 126 alunos, nós não conseguimos ter aula. O prédio não tem saída de emergência, não tem extintores de incêndios nas salas de aulas. Essa coordenação só visa o lucro. Então, estamos indignados, porque hoje, o único professor formado em Serviço Social que dava aula para nossa turma, foi simplesmente demitido. Ela não serve para coordenar a Unip. Queremos a coordenadora fora. Ela não dialoga com os alunos”, desabafa o acadêmico do Curso de Serviços Social, Aroldo Gonzaga.

Esta não é a primeira vez que a Unip é alvo de denúncias por parte de seus alunos.

FIQUE POR DENTRO: UNIP COBRA TAXA ABSURDA PARA DIPLOMAR ACADÊMICOS: No dia 25 de agosto deste ano, dezenas de acadêmicos da Universidade Paulista (Unip) que estudam no Polo de Santarém, realizaram protesto em frente à Instituição de Ensino. O movimento chamou a atenção da população, e os manifestantes chegaram a bloquear a Av. Mendonça Furtado, no perímetro do bairro Aldeia. O motivo do protesto é a taxa de valor absurdo que a Instituição insistia em cobrar dos acadêmicos, para que eles recebessem o tão sonhado diploma. A Universidade estava obrigando os estudantes a pagarem a taxa de R$ 300,00 para terem o direito de participar da cerimônia de entrega de diploma. Cansados de tentar dialogar com a coordenação local da Universidade, e não terem suas reivindicações atendidas, os acadêmicos não viram outra saída a não ser realizar o protesto.

Em nota, a União dos Estudantes de Ensino Superior de Santarém (UES) reforçou a denúncia sobre a taxa para diplomação. A Direção da UES repudiou a atitude da Coordenação da Universidade Paulista (UNIP), Polo de Santarém, de impor aos estudantes concluintes uma taxa de R$ 300,00 como requisito à participação dos mesmos na cerimônia de outorga de grau este ano.

JUIZ DECIDE CONTRA UNIP EM AÇÃO MOVIDA PELO MPE: O juiz titular da 3ª Vara Cível da Comarca de Santarém, Laércio de Oliveira Ramos, em decisão liminar garantiu aos acadêmicos da Unip, Polo de Santarém, a participação na cerimônia de outorga de grau, sem qualquer custo adicional. Da mesma forma, o magistrado determinou que a Unip respeitasse os contratos firmados pelos alunos com outras empresas de formatura. Em sua decisão, o Magistrado considerou ilícito o fato de a Faculdade ter celebrado parcerias com empresas, e com isso, estando dispostas a atribuir unilateralmente aos seus alunos obrigações diversas, além de causar prejuízos e constrangimentos, pois segundo as denuncias, os formandos não poderiam sequer registrar o ato numa simples fotografia.

A determinação foi tomada em ação civil pública movida pelo Ministério Público Estadual contra a Universidade, cuja Coordenação local (Polo de Santarém) impôs unilateralmente aos seus acadêmicos a contratação da sua empresa parceira “Mais Formatura” para cobertura exclusiva do evento de outorga de grau, mediante o pagamento de R$ 290,00 e com a proibição de entrada de aluno ao evento com aparelho de registro de imagens.

Por: Edmundo Baía Junior

Um comentário em “Acadêmicos denunciam coordenadora da UNIP

  • 28 de novembro de 2015 em 06:41
    Permalink

    Simples, troquem de instituição. Lei de mercado.

    Resposta

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *