Bocão Ed. 1125

PÕE NA CONTA DOS EMPRESÁRIOS

Não é de hoje que o Governador Jatene quer penalizar o setor empresarial pela sua falta de competência. Na maior cara de pau ele propala que as contas do Estado estão em ordem. Se isso é verdade, por que ele quer aumentar o ICMS? A resposta está evidente, ele é apenas um falastrão, sem noção de gestão pública. Em vez de ficar tentando jogar para os empresários a responsabilidade pela sua má administração, Jatene tem de reduzir os altos salários e acabar com os cargos criados para seus apadrinhados.

PÕE NA CONTA DOS EMPRESÁRIOS 2

É muito fácil manter seus privilégios e atacar a classe que investe e gera emprego. Aumentar o ICMS para 18% é atacar sem dó e nem piedade aqueles que estão fazendo o possível e impossível para manter seus empreendimentos, e consequentemente os empregos. Jatene tem de buscar alternativas viáveis, e cortar na própria carne. Governador, deixe os empresários em paz!

PÕE NA CONTA DOS EMPRESÁRIOS 3

A pressão dos empresários, contra o aumento do ICMS para 18%, parece que surtiu efeito, pelo menos por enquanto. Nesta semana, o presidente da Alepa comunicou que o governo resolveu retirar de tramitação o projeto que previa o aumento do imposto. Segundo uma fonte de Belém, o recuo é momentâneo, e faz parte da estratégia de Jatene, em esperar um momento onde a classe não esteja tão atenta quanto está agora. Portanto, empresários, mantenham os olhos bem abertos!

SOBROU PARA OS SERVIDORES

Sem poder contar com a fortuna prevista com a arrecadação do novo ICMS, Jatene irá atacar os servidores estaduais, ativos e inativos. Projetos de Leis encaminhados por Jatene para Alepa determinam reajuste da contribuição para os beneficiários do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Pará (Iasep) e a reforma do Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Pará (Igeprev).

SOBROU PARA OS SERVIDORES 2

Jatene usa mão de ferro com o funcionalismo público estadual, não quer saber de nada, a não ser prejudicar os servidores, em detrimento de manter seus privilégios e de seus apadrinhados. Deputados da oposição denunciam a má vontade do presidente da Comissão de Constituição e Justiça, deputado Raimundo Santos (PEN), que segundo eles, não repassa os projetos de lei para que os deputados da oposição possam ter acesso ao conteúdo em detalhes. Ainda de acordo com eles, o mesmo não teria ocorrido com os deputados aliados de Jatene, que tiveram fácil acesso aos textos.

SEM ESPÍRITO DE NATAL

Um caso que não foi divulgado para a imprensa em Santarém, mas que está dando o que falar, aconteceu no Hospital Municipal de Santarém esta semana. Um morador de rua passou mal no início desta semana e uma senhora que estava perto, levou esse morador para o Hospital Municipal. Apesar de ter sido atendido rapidamente pelos profissionais que estavam de plantão, ele não resistiu e faleceu. Seu corpo foi levado para o necrotério do Hospital por volta de 1 hora da madrugada e até às 17 horas não havia sido enterrado, simplesmente porque a Prefeitura cancelou a ajuda para esse tipo de procedimento. Tal fato deixou as pessoas que estavam no local bastante revoltados. Foi preciso os profissionais de saúde que trabalham no Hospital fazerem uma coleta, acionarem uma funerária, que levou um caixão para que o morador de rua fosse sepultado. Agora perguntamos: Cadê o espírito de Natal do Prefeito e de seus secretários, que abandonaram tudo e todos?

DESCASO COM O POVO

As obras antigas e que não estão recebendo reparos por parte do poder público municipal, estão desabando. Somente esta semana, dois casos desse tipo aconteceram. Primeiro foi uma parte do cais de arrimo que desmoronou no domingo; segundo foi uma parte do forro do Centro de Referência da Assistência Social (Cras), que funciona nos altos do Mercadão 2000 e que atende a região ribeirinha de Santarém, desabou na manhã de quarta-feira (21). Felizmente nesses dois locais não tivemos pessoas feridas. Nesta época de chuvas outros logradouros públicos estão ameaçados. No começo deste ano o jornal O Impacto publicou uma reportagem sobre a passarela do Mercadão que está rachada e pode desabar. Até agora ninguém tomou providências para solucionar o problema. Isso mostra o descaso do governo municipal com a coisa pública.

DESCASO COM O POVO 2

Outro descaso do atual governo municipal com a população mais humilde, foi o fechamento do Restaurante Popular, que também funciona nos altos do Mercadão 2000. Desde sexta-feira (16) que o local foi fechado pela Prefeitura, que alega não ter dinheiro para cobrir as despesas. Cerca de 700 refeições a R$ 2 deixaram de ser fornecidas diariamente à população devido às férias coletivas dadas aos funcionários municipais que trabalhavam no Restaurante. A notícia do fechamento temporário do restaurante pegou muitas pessoas de surpresa, que agora terão que optar por outro local para fazer suas refeições.

AUMENTO ABSURDO

Muita gente que ainda não tirou sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vai ter uma surpresa a partir der janeiro de 2017. É que as taxas das auto-escolas sofrerão um reajuste muito grande. Um leitor da coluna, bastante indignado, informou que os valores das taxas para quem for tirar sua primeira CNH para carro e moto, conforme orçamento repassado do DETRAN para as auto-escolas, poderá passar de R$ 850,00 para R$ 2.690,00. Esse valor ainda vai ser confirmado e deve vigorar a partir de janeiro. “Isso é um absurdo. Um aumento totalmente desproporcional. Isso sem falar que as taxas do Detran também serão reajustadas. Além de não ter dinheiro para as principais necessidades, ainda fazem esse aumento absurdo. O que vai acontecer é que ninguém vai tirar CNH e a ilegalidade vai imperar. Mas é isso que o governador Jatene quer, aplicar multa e receber mais dinheiro.

FELIZ NATAL!

O Jornal O Impacto deseja aos seus leitores, clientes e colaboradores, um Natal repleto de Paz e realizações. Que o espírito do Natal nos transborde e nos dê a direção de tempos melhores. Que o nascimento do Menino Jesus nos sirva de inspiração, para que a cada dia renasçamos mais fortes e mais sábios, na certeza de que a fraternidade, o respeito e o amor ao próximo são a chave para a verdadeira felicidade. São os mais sinceros votos da Família O Impacto. Feliz Natal!

Por: Emanuel Rocha

11 comentários em “Bocão Ed. 1125

  • 23 de dezembro de 2016 em 14:56
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    Como disse o Rilmar, a corrupção na SEFA é endêmica!!! e histórica!!!

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  • 23 de dezembro de 2016 em 14:51
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    É o mínimo que esperamos Nélio Aguiar, não faz mais do que obrigação.

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  • 23 de dezembro de 2016 em 11:44
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    Todos os dias desse ano o Bocão esteve presente em nossas vidas, fazendo-nos sorrir, chorar, pensar e refletir sobre nossa real situação social. Deu-nos também a oportunidade de expor nosso ponto de vista, quando mais queríamos falar. Todas as suas palavras, textos , criticas foram primordiais para mudança e melhoria da nossa sociedade. E é com todo carinho que desejo tudo de bom ao grupo que faz desse jornal a cara realmente de Santarém, que tenham um Natal repleto de alegrias e que possamos lembrar que natal não é só comida nem bebida e muito menos presentes, agradecemos pelo maior presente que já houve na humanidade: O menino Jesus, portando tirem um tempo para orar e agradecer por tudo que Ele fez e ainda vai fazer em 2017.
    Um forte abraço

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  • 23 de dezembro de 2016 em 11:07
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    Aumentar o valor cobrado pelos serviços é fácil, quero ver prestar um serviço de qualidade, condizente com o valor cobrado. População cada dia sendo mais roubada e aceitando calada… Isso tudo é pra alimentar ainda mais essa máquina de fazer dinheiro e pagar o luxo dos AUDITORES FISCAIS DE TRÂNSITO, cujo o salário, pra ficarem dentro da viatura com ar condicionado em cima de uma calçada mexendo no zap zap e no face, gira em torno de R$ 10mil…. É ou não é um absurdo???

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  • 23 de dezembro de 2016 em 10:53
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    Constituição Federal assim dispõe:
    Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.
    Como se vê, o Estado só poderá exercer atividade econômica em sentido estrito quando houver previsão constitucional ou permissão legal, verificado, nesse último caso, os imperativos da segurança nacional ou relevante interesse coletivo. Percebe-se, pois, que com essa restrição constitucional o Estado só estará legitimado a atuar no mercado concorrencial quando expressamente autorizado e ainda sim de forma excepcional, se presentes os imperativos de segurança nacional e relevante interesse público.

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  • 23 de dezembro de 2016 em 10:29
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    O que nossos governantes poderiam fazer é estipular metas de desenvolvimento, incentivarem o crescimento econômico como por exemplo a abertura de credito para micro e pequenos empresários, o Pará é rico em sua natureza, sem duvida o agronegócio seria o nosso carro chefe.

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  • 23 de dezembro de 2016 em 09:28
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    NÃO TEM MAIS NEM SORO NO HOSPITAL MUNICIPAL
    O LEMA DO ALEXANDRE VON AGORA É : “PAU PODRE QUE SE QUEBRE”

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  • 23 de dezembro de 2016 em 09:26
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    Gente um verdadeiro absurdo o que o Alexandre Von está fazendo com a população santarena. Realmente esse senhor que morreu não tinha parente, e a prefeitura simplesmente nao ta mais fornecendo caixão, nada!
    O hospital ta uma verdadeira miséria ali.
    se tu tiver que cair ali, vai ter que comprar até gase que não tem pra curativo.

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  • 23 de dezembro de 2016 em 09:16
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    SEMPRE DIGO QUE O JATENE É A GRANDE MERDA QUE O PARÁ CRIOU
    AGORA QUE SEGURE O FEDOR DA MERDA
    O QUE NÃO ENTENDO QUE OS EMPRESÁRIOS E O POVO DE BELÉM QUE O ELEGERAM, DEVE ESTAR ACHANDO TD LINDO.

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  • 22 de dezembro de 2016 em 18:32
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    Os nossos representantes públicos nao se interessam em manter em bom estado de conservação os prédios públicos. Estão todos se deteriorando e nao recebem o cuidado que precisam. Quando acidentes acontecem ainda fingem nao saber o porque.

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  • 22 de dezembro de 2016 em 18:31
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    Já nao basta a Sefa perseguindo os empresários por meios arbitrarios agora o governador quer aumentar os impostos. Isso é baixar as portas das empresas de vez e mandar os funcionarios para a rua.

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