MILTON CORRÊA Ed. 1198

MENSAGEM ÀS MÃES
No último 13 de maio, foi dedicado ao Dia das Mães, no dia 12 durante a manhã, em evento realizado no pátio da Rádio Guarany FM, emissora onde eu trabalho, fui convidado pela direção para dar uma mensagem às mães convidadas para a homenagem e as que nos ouviram através da rádio. E assim foi o texto que produzimos e lemos para manifestar a nossa singela homenagem:
“Depois de Deus existe um ser Inigualável.
Seu nome é com três letras apenas. Mas quer dizer tanta coisa.
Mãe, tu és mulher, amor, esperança.
Estás sempre dispostas a mostrar aos filhos o caminho do bem.
Com força, paciência e coragem, quando necessário tens o poder de agir, com eficácia e integridade.
A mãe sacrifica – se pelo filho ou filha, sem esperar nada em troca. Ama incondicionalmente, não importa quais são os atributos do filho.
Dependendo da situação vivida por seus filhos, a mãe de verdade, chora, ri, se alegra ou entristece. E a sua grande virtude repousa no perdão.
Dificilmente os filhos vão se igualar aos princípios virtuosos da mãe. Pois ela tem o tempo da dedicação. Mesmo que isso não pareça. Seu coração, sua mente, suas orações, estão sempre a pleitear a felicidade dos filhos.
Mãe não tem conceito, não se define. Ela será sempre única. Incomensurável. Ou seja, grandiosa, inigualável. Porque antes dela só Deus e depois dela outro ser ainda está por vir.
A mãe tem a capacidade de perceber num simples olhar, o mais profundo silêncio de um filho, se está ou não feliz.
A mãe não se esgota, mesmo que a ingratidão de um filho a possa descarta-la. Ela vai estar sempre pronta ao resgate e o perdão fala mais alto.
Ainda que morra, como a minha já morreu o legado de mãe é imortal. Suas lembranças vão sempre nos estimular a viver da melhor forma possível, construindo os bons exemplos, princípios e costumes. Uma herança patrimonial edificada em bens edificantes de amor, carinho, afeto, materializados nos conselhos, que só as mães sabem dar, fazendo valer a sua habilidade maternal”.


UM VETO ACERTADÍSSIMO
Acertadíssimo foi o veto do prefeito Nélio Aguiar ao projeto de lei da Câmara Municipal, que permitia bebida alcoólica durante jogos no estádio Colosso do Tapajós. Convenhamos, o jogo de futebol deve ser entendido como um espetáculo futebolístico. Tanto é, que atrai milhares de pessoas para assistir, sendo perfeitamente natural que as torcidas vibrem. Mas essa vibração deve ser pelo efeito da emoção e não de bebida alcoólica. Famílias inteiras vão ao estádio em dias de jogos e jamais poderiam se expor a consequências constrangedoras, desagradáveis. Sujeitas ao efeito dos que por ventura fazem uso da bebida alcoólica. É bom que fique claro, que todos nós somos livres para fazermos o que entendermos ser melhor. Mas, bebida alcóolica em dias de jogos no Colosso do Tapajós, com certeza não é recomendado. Acompanhamos as reações das grandes torcidas Brasil a fora, se digladiando, brigando. Quem pode assegurar que o uso do álcool não é fator que contribui para ações desse tipo, que entristece e envergonha. Então, vamos continuar fazendo do nosso Colosso do Tapajós, um espaço sadio de vibração sim, de torcedores que fazem isso por amor aos seus times de futebol, aos quais admiram e se empolgam ao vê-los jogar. Porém, não tenho dúvida, sem bebida alcoólica as torcidas vão estar com certeza, menos expostos a possíveis riscos. Por isso repito, o veto do prefeito Nélio Aguiar ao consumo de bebida alcoólica no Colosso do Tapajós, foi acertadíssimo.


CRÉDITO FÁCIL LEVOU 59% DOS BRASILEIROS À COMPRA IMPULSIVA, REVELA ESTUDO DO SPC BRASIL E CNDL
Para 33%, internet é canal de venda que mais estimula compras via parcelamento e cartão de crédito é o favorito na hora de pagar. Cheque pré-datado e crediário são as modalidades mais difíceis de serem aceitas, avaliam entrevistados. O crédito é um recurso de pagamento que se bem utilizado pode viabilizar sonhos, ajudar na aquisição de um bem de consumo e até mesmo socorrer as pessoas em momentos de dificuldade. No entanto, é preciso ter planejamento financeiro para não assumir compromissos que o bolso não suporta. Um estudo realizado em todas as capitais pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revela que no último mês de fevereiro, em cada dez consumidores, seis (59%) aproveitaram as facilidades do crédito para fazer compras não planejadas. Nesse caso, as aquisições mais feitas por impulso foram roupas, calçados e acessórios (19%), compras em supermercados (17%), perfumes e cosméticos (14%) e idas a bares e restaurantes (13%). A aquisição de peças de vestuário e acessórios foi mais presente entre a parcela feminina de entrevistados (23%), ao passo que a compra de produtos eletrônicos ganhou destaque entre os homens (13%). Os especialistas do SPC Brasil explicam que a democratização do crédito no Brasil, principalmente entre as classes menos favorecidas, é um fenômeno que ganhou força apenas recentemente, de modo que muitos consumidores ainda não aprenderam a lidar com as consequências do seu mau uso. “A regra de bolso diz que o consumidor não deve comprometer mais do que 30% da própria renda com prestações. Dependendo da realidade financeira, essa porcentagem pode ser ainda menor em certos casos. Consumidores menos atentos podem ser iludidos pelos valores baixos das parcelas e pelos prazos a perder de vista. A falsa sensação de comprar sem pagar nada que o crédito proporciona tende a levar consumidores desinformados ao superendividamento e à inadimplência”, ale rta a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. Para 33% dos entrevistados, internet é o meio que mais estimula compras ao facilitar parcelamento; 15% dividem no maior número possível de prestações. O levantamento ainda descobriu que na opinião dos entrevistados, a internet é o canal de venda onde as opções de crédito mais levam os consumidores a parcelarem suas compras. Um terço (33%) dos consumidores acredita que as lojas online estimulam o consumidor a fazer novas compras ao oferecerem mais possibilidades de parcelamento. Outros tipos de estabelecimentos que os entrevistados sentem essa facilidade para dividir em várias vezes são as lojas de departamento (23%), supermercados (13%) e shopping center (12%). Sobre o número de prestações em que dividem a compra, a pesquisa mostra que muitos consumidores não avaliam totalmente o impacto de uma compra a prazo no orçamento antes de se endividar. Em cada dez brasileiros que parcelam, um (15%) divide a compra no maior número possível de prestações, independentemente do valor. Outros 31% são mais prudentes e afirmam levar em consideração a alternativa com um número de parcelas que mais se encaixa a sua realidade financeira, enquanto 18% optam pela menor quantidade de prestações disponíveis.


CARTÃO DE CRÉDITO É MEIO DE PAGAMENTO FAVORITO NA HORA DE PARCELAR; CREDIÁRIO E CHEQUE PRÉ-DATADO SÃO MODALIDADES MAIS DIFÍCEIS DE SEREM ACEITAS POR LOJAS
Na hora de parcelar uma compra, o cartão de crédito ficou em primeiro lugar no ranking de preferência dos consumidores, com 66% de citações. O crediário vem em segundo, mas com apenas 13% de menções e o financiamento aparece logo depois com somente 4% de preferência. O cheque pré-datado foi citado por 1% dos entrevistados. “Se utilizado com consciência, o cartão de crédito pode ser um aliado na hora da organização das finanças, já que é uma ferramenta prática e que permite concentrar todos os pagamentos em um único dia, deixando o consumidor livre para aplicar o dinheiro como bem entender durante o restante do mês. A ressalva é que o cartão só deve ser utilizado no dia a dia por consumidores organizados e que detêm um controle rígido dos próprios gastos”, explica o educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli. A pesquisa também mostra que mais da metade (53%) dos consumidores enfrentaram recentemente alguma situação em que o comerciante impôs dificuldades em aceitar certa modalidade de pagamento. Os meios que mais sofreram rejeição foram o crediário (33%) e o cheque pré-datado (29%). Há ainda 24% de entrevistados que não conseguiram comprar usando o cartão de crédito e 21% que tiveram insucesso ao tentar usar o cheque à vista. A recusa do estabelecimento em não aceitar determinada modalidade fez com que 31% desses consumidores desistissem da compra. Outros 29% recorreram ao pagamento à vista para levar o produto para casa. 9% sempre optam por parcelar uma compra. Dinheiro e cartão de débito são os meios de pagamento mais comuns para compras no dia a dia. Quando indagados sobre como preferem realizar a maior parte dos seus pagamentos, um em cada dez (9%) consumidores disse que sempre prefere parcelar, independentemente das condições. Há ainda 14% que optam pelo parcelamento se as parcelas não pesarem no bolso. Outros 41% sempre pagam à vista, enquanto 34% só pagam em dinheiro ou cartão de débito se houver algum desconto vantajoso. Desse modo, o dinheiro em espécie e o cartão de débito são as formas de pagamento mais comuns utilizadas para compras no dia a dia. No caso do dinheiro, ele se destaca principalmente nos gastos com serviços de beleza (63%), remédios (47%), alimentação fora de casa ou delivery (45%) e compras no supermercado (44%). Já o débito ganha força entre os consumidores na alimentação fora de casa ou comida delivery (26%), compras de supermercados (23%) e remédios (22%). O cartão de crédito, seja em uma ou várias parcelas, é a modalidade de pagamento a prazo mais citada pelos entrevistados, utilizado principalmente, para gastos na aquisição de eletrônicos (46%), compras de roupas, sapatos e acessórios (37%) e gastos com remédios (25%). No último mês de fevereiro, 38% dos brasileiros realizaram alguma compra parcelada, sendo que na média, foram três compras a prazo por consumidor. Entre quem dividiu, a média de prestações está entre cinco e seis. Se considerados os três meses anteriores à pesquisa, no entanto, 58% dos consumidores têm evitado se endividar com crédito, especialmente no cartão de crédito parcelado (29%) e no crediário (16%).

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