Professora confessa à Polícia que forjou o próprio sequestro

Caroline Viana foi indiciada pela autoridade policial por falsa comunicação de crime

Causou polêmica e tornou-se motivo de revolta para a população de Santarém e Juruti, toda a trama armada pela professora Ive Caroline Viana, de 44 anos. Após mensagens e ligações a seus familiares, solicitando socorro e afirmando que um taxista estaria lhe conduzindo a um local desconhecido, na noite de terça-feira (3). A partir deste momento, começou toda uma mobilização na Pérola do Tapajós, com objetivo de localizar a professora, que não mais atendia as ligações.

No fim da manhã de quarta-feira (4), Ive foi localizada em uma residência na Avenida Mendonça Furtado e conduzida à delegacia para prestar esclarecimento.

Depois das oitivas da própria professora e de um casal de venezuelanos, que estaria em companhia dela, o delegado Jair de Assunção, titular da delegacia de roubos, juntamente com investidores da 16ª Seccional de Polícia Civil, demonstrou inconsistências no relato de Ive Caroline Viana, e a mesma acabou confessando à autoridade policial que forjou o próprio sequestro, com objetivo de enganar seus familiares, que aguardavam que ela retornasse ao município de Juriti, onde mora e trabalha, com uma quantia em dinheiro (aproximadamente 16 mil reais) que estaria em uma conta bancária da professora, porém, a mesma já havia gasto.

O desfecho da situação criada pela profissional da educação, veio depois de uma série de situações negativas e acusações contra os venezuelanos e a um profissional taxista.

De acordo com o delegado Germano do Vale, diretor da 16ª Seccional de Polícia Civil, a polícia foi ágil e descobriu a farsa criada por Ive Viana.

“Com o apoio tanto da delegacia especializada de roubos, como da chefia de operações, também nossas equipes do plantão foram mobilizadas. Quando no amanhecer do dia (quarta-feira) nós realizamos o procedimento, foi repassado às equipes, foram mobilizados cerca de 12 policiais, entre delegados, investigadores e escrivãs, no sentido de dar essa resposta em curto espaço de tempo, quando foi localizada a professora, que suspostamente estava em cárcere privado. Ao longo da investigação se descobriu que ela havia sacado o dinheiro de dia, e não à noite, portanto não tinha como ela estar em uma situação de cárcere privado, já que ela se preparava para ir à praia. Então, uma situação foi colocada em confronto, sobre as informações que ela havia repassado a seus familiares, gerando toda essa investigação. Mas graças a Deus, nada ocorreu contra ela, simplesmente ela gastou esse dinheiro, que ela veio no propósito de retirar do banco e levar para cidade Juruti, onde ela reside, para aquisição de um imóvel. Assim foi a história inventada por ela, esse falso sequestro, justamente para tentar dar uma justificativa a seus familiares pelo gasto indevido do dinheiro. Então, já foi esclarecido. A professora, deve ser responsabilizada criminalmente por essa falsa comunicação de crime, que mobilizou todo um efetivo de policiais. Ressaltando que esse fato, trouxe transtornos também para a classe taxista, que se revoltou com essa situação, porque a colocou indevidamente nessa história, acusando um taxista, sendo que ele veio aqui na Seccional, prestou informações que teria realizado duas corridas para ela, uma pela manhã e outra à noite, deixando-a em uma lanchonete próximo à orla”, explicou Germano.

SAIBA MAIS: Após uma mobilização em massa na cidade de Santarém, envolvendo policiais civis, militares, taxistas, amigos e familiares, sobre um suposto sequestro a qual teria sido vítima a professora Ive Caroline Viana, a mesma foi localizada pela equipe da Chefia de Operações da Polícia Civil, no fim da manhã desta quarta-feira (4), em uma residência de um casal venezuelano, que seriam seus amigos, situada na avenida Mendonça Furtado, próximo à esquina com a travessa Silvino Pinto.

Com a confirmação que realmente se tratava da mulher que estava desaparecida, o investigador Hélio, juntamente com investigador Paulo Genaro a conduziu até a delegacia, onde a mesma foi ouvida. Aos policiais, ela disse que estava na companhia de outra mulher, de nacionalidade venezuelana, com que estava indo à praia.

O SUPOSTO SEQUESTRO: Na quarta-feira (4), familiares solicitaram apoio nas redes sociais e grupos de WhatsApp, dizendo que Ive Caroline Viana, de 44 anos, estaria desaparecida desde às 19h30 de terça (3). Antes de ser localizada, as informações eram que ela teria desaparecida no momento em que solicitou um táxi, que a levou, segundo o taxista – que já esteve na Seccional prestando esclarecimento, a uma lanchonete localizada na avenida Tapajós. O que deixou familiares apreensivos, foi o fato da mesma ter encaminhado mensagens, solicitando socorro. Informações não confirmadas pela polícia, é que a professora estava em sua posse, com a quantia de 20 mil reais.

MORRE CRIMINOSO BALEADO POR MULHER QUE REAGIU À INVASÃO DE RESIDÊNCIA: Jean Conceição Teixeira, de 21 anos, teve complicações na madrugada de quinta-feira (5). Após passar por procedimento cirúrgico, aguardava recuperação na sala de reanimação do Pronto Socorro Municipal, porém, veio a óbito. Ele foi baleado por uma mulher na noite de segunda-feira.

O caso aconteceu na rua Olavo Bilac, no bairro Vitória Régia, na grande área da Nova República. De acordo com Mayara Branches Quintino, de 29 anos, antes do ocorrido, foram várias as tentativas de roubo à sua residência.

Para se proteger, tomou coragem, se armou com uma espingarda, e em mais uma tentativa dos criminosos invadirem a casa, na qual se encontrava juntamente com uma criança e um idoso, ela então efetuou um disparo que alvejou um dos bandidos, que foi socorrido e encaminhado ao PSM. O criminoso atingido pelo disparo, foi identificado como Jean Conceição Teixeira, o mesmo possui passagem pela polícia. Mayara foi até a 16ª Seccional de Polícia Civil registrar o caso.

Por: Edmundo Baía Júnior

Fonte: RG 15/O Impacto

3 comentários em “Professora confessa à Polícia que forjou o próprio sequestro

  • 6 de julho de 2018 em 09:44
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    A sequestrada IVE: mandaram ela i vê a grana, i veio, i gastô, i inventou, i venezuelanos arrolou,i mais iventou que até taxista iviu-se vítima da Ive…vaza, Iveeeeeee…i vê se não voltaaaaa… !!!

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  • 6 de julho de 2018 em 07:54
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    ( antes do ocorrido, foram várias as tentativas de roubo à sua residência.) Caraio ,numa situação dessas a única conversa que o safado respeita é com a boca da espingarda ,é game over ,já vai tarde .

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  • 5 de julho de 2018 em 19:57
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    De parabéns a Sra Mayara, pois soube se defender desses covardes almas sebosas e ainda remeteu um pro inferno; na próxima vez capriche na pontaria e acerte logo 2 ou 3 !

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