“Indígenas made in Ceará”

Artigo de Fábio Maia.

“Porque meia dúzia de gafanhotos sob um arbusto fazem o campo ressoar com seu inoportuno barulho, enquanto milhares de cabeças de gado repousam sob a sombra do carvalho inglês, ruminam e permanecem em silêncio, por favor não imaginem que aqueles que fazem barulho são os únicos habitantes do campo.” Edmund Burke (1729 – 1797)

Já há algum tempo que ONGs internacionais em conluio com agentes públicos militantes, aliados aos pseudoambientalistas tupiniquins, usam uma manipulação identitária como forma de reengenharia social, na intenção de criar novas áreas indígenas e quilombolas. Essas novas áreas “suspeitas” – quase todas em áreas produtivas e já ocupadas à décadas por produtores rurais -, agitam os ânimos e agravam o conflito agrário em nossa região, além de colocar em risco a saúde econômica de toda uma região.

Um exemplo disso, foi quando os  pseudoambientalistas impediram o antropólogo Edward Luz de participar de um  “debate público” que trataria de temas relacionados à sua área de atuação, na qual sua participação poderia acrescentar uma nova visão sobre o tema. No entanto, sua presença foi extremamente rechaçada, pura e simplesmente pelo fato de pensar e ter estudos que vão na contramão do quê essas entidades pretendem implementar de forma unilateral, ou seja, sem direito ao contraditório. Mostrando todo seu autoritarismo, e desrespeito à soberania de nossa região.

O fizeram com o único intuito de tumultuar e cercear a liberdade e o direito de um cidadão brasileiro, de expor sua visão técnica e verdadeira sob fatos que a tempos é conduzido por militantes ideológicos transvestidos de agentes públicos, o que levou o pêndulo “dos direitos”, apenas para o lado que não condiz com a realidade.

Esses “gafanhotos barulhentos” – parafraseando Edmund Burke – que hoje se dizem críticos e politizados, que dizem não serem alienados e não servirem aos interesses de Ongs internacionais, nada mais são que a típica massa de manobra que faz com que “gringos” concretizem seus sonhos de perpetrar uma verdadeira intervenção ambiental na Amazônia, e inviabilizar qualquer tipo de desenvolvimento econômico, mantendo nossa população subdesenvolvida, e subserviente as “bondades” estrangeiras. Servem ao sistema bovinamente enquanto pensam estar fazendo algo revolucionário e positivo para nossa cidade. São hipócritas que pensam que os fins justificam os meios, que tudo é válido se for praticado em nome da sua causa.

Seria ótimo se quem se manifesta contrário à uma simples opinião divergente, compreendesse algo básico para a vida em sociedade: tua “luta” e visão de mundo, não te dão autoridade ou legitimidade alguma para calar quem se opõe ou pensa diferente de vocês. O mundo não pertence a vocês. Ninguém os elegeu como representantes  supremos da sociedade pra decidir o que é melhor para todos, quais ambientes devem ter investimentos, quais direitos devem ser restringidos e quais lutas devem ser consideradas legítimas ou não.

Repetir como um papagaio: ‘FORA ANTROPÓLOGO’!, por mais alto que se grite, não fará com que suas propostas  magicamente se tornem legítimas e aceitáveis. Se esconder atrás do mantra da ‘preocupação com as terras indígenas’ (que nada mais é que uma hipocrisia barata), não te torna um ambientalista com consciência social. Pelo contrário: apenas comprova seu total desrespeito pela opinião e sentimento alheio. Apenas demonstra sua falta de apreço pelas regras, e um debate aberto.

Todo mundo tem o direito de defender a posição ideológica que mais lhe agrada, mas não da forma que bem entender. Fato esse que, todavia, jamais justificará atos intolerantes, violentos e coercitivos, como forma de manter seu ideal como o único necessário e satisfatório.

Essa turma precisa aprender que dinheiro não sai de um “BAÚ MÁGICO” para atender os anseios da sociedade, inclusive indígenas, quilombolas e povos tradicionais. Alguém precisa “TRABALHAR” e criar essa riqueza, seja do turismo, comércio, serviço ou no agronegócio – que hoje é uma das principais atividades econômicas da cidade, e a mais inviabilizada pelas ações das ONGs.

No entanto, Santarém precisa de todas as atividades econômicas possíveis que um pólo regional e um centro universitário que somos, necessita. Eles precisam parar de olhar para o próprio umbigo e agir como se todos em Santarém estivessem bem empregados. Precisam parar de achar que sua ‘luta’, seja ela qual for, é mais importante que a luta dos demais integrantes da sociedade. Precisam deixar de ser arrogantes e parar de achar que são os únicos que almejam uma sociedade melhor.

E por falar em construir uma sociedade melhor, cabe a pergunta: como diabos será possível construir uma sociedade melhor através de uma sociedade que desrespeita quem gera riqueza, empregos e impostos? Que adoram mostrar suas teorias de “sociedade melhor e igualitária” e, quando são contestados e questionados sobre como alcançar esse PARAÍSO NA TERRA sem geração de empregos, invertem as regras do jogo e dizem que estão sendo vítimas e excluídas do processo? Que acham que podem proibir atividades comerciais, inclusive em ambientes privados? Que criticam um condomínio planejado, mas fecham os olhos para uma invasão desordenada ao lado. Como confiar numa turma que defende abertamente investimentos de europeus, mas são totalmente contrários (com unhas e dentes), aos investidores brasileiros, como um simples Porto de grãos?

Que essa turma aprenda a ser mais humilde. Que tenham apreço e respeito também pelos cidadãos “não índios” que vivem aqui, pelos empreendedores que escolhem Santarém para investir “SEU” dinheiro, e ajudar a cidade desenvolver. Que entendam que a cidade não lhes pertence e que seu direito termina onde começa o do outro.

Até quando nossas autoridades vão assistir inertes esse crime contra nosso território?

Mais precisamente, quando nossos parlamentares irão instalar uma Comissão Especial de Estudos para avaliar até onde  essa proliferação de índios e quilombolas em nossa região tem realmente embasamento científico, ou simplesmente auto-definição?

Fonte: RG 15/O Impacto

3 comentários em ““Indígenas made in Ceará”

  • 23 de novembro de 2018 em 07:18
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    Uma crítica muito bem feita, vamos a luta, a Amazônia é nossa.. tamos juntos…

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  • 17 de novembro de 2018 em 10:01
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    O caos ideológico implantado nas cabeças desses ex-estudantes, hoje detentores de cursos superiores-com poder de atuação nas esferas administrativas do Brasil- não os deixa enxergar que a produção das riquezas vem em primeiro lugar, que nada surge em passe de mágica, o capital tem que atuar, que a ambição e o lucro são os lubrificantes da máquina chamada progresso. Os últimos a acreditarem no conto de fadas do marxismo foram os venezuelanos, agora no fundo do poço, com muita fome, doenças e uma ditadura sanguinária. Solução? Fuga pros vizinhos capitalistas ou pros USA, ninguém vai pra Cuba !

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