Denúncia cita suposto esquema de funcionário fantasma na Prefeitura de Juruti

O Ministério Público do Estado do Pará instaurou procedimento para apurar denúncia de um suposto esquema de funcionário fantasma no âmbito da Prefeitura de Juruti. Segundo consta na denúncia, Edivan de Souza Gonçalves, assessor especial do gabinete do Prefeito Henrique Costa, durante anos, teria recebido salário sem pisar no Paço Municipal.

Em 2017, ele foi contratado para cargo comissionado, recebendo salário bruto de R$ 1.686,60. Ocorre que naquele ano, Edivan teria iniciado o Curso de Bacharel em Direito em uma das Universidades de Santarém, com aulas em tempo integral.

Inclusive morando em uma residência situada na Rua João Queiroz, s/n, (última casa de um beco), bairro Alvorada, pelo fato de estudar no município de Santarém. Porém, atualmente encontra-se em Juruti, pois as aulas presenciais foram suspensas devido à pandemia, contudo, deve retornar a Santarém assim que as aulas presenciais forem efetivadas, e assim continuar recebendo recursos dos cofres públicos, sem prestar o devido serviço.

O denunciante relata que, o papel de Edivan é exclusivamente político, utilizando das redes sociais, supostamente, para atacar os adversários do governo Henrique Costa, “difamando as pessoas”.

Em três anos e meio como contratado do gabinete do prefeito de Juruti, o suposto funcionário fantasma teria tido aumento salarial de quase 100%. No mês de setembro, seu contracheque chegou a R$ 3.000,00, bruto.

A Promotoria de Justiça de Juruti analisa o caso, que pode ser tipificado como enriquecimento ilícito, improbidade administrativa e organização criminosa, se comprovado o esquema de funcionário fantasma na gestão de Henrique Costa.

RG 15 / O Impacto

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *