Artigo – Com a singular censura a um presidente dos EUA, as “Big Techs” se mostram mais poderosas que qualquer governo

Por Oswaldo Bezerra

As ações das Big Techs para tirar o presidente Donald Trump das redes sociais foram anunciadas como uma vitória por alguns. Revelou-se um estado administrado por corporações e políticos servindo como meras figuras decorativas, equivale ao fascismo ao qual eles afirmam se opor.

A sensação de “missão cumprida” do Facebook, Twitter e Google, nas semanas após a mídia anunciar a eleição de novembro com vitória para Joe Biden, foi difícil de não perceber. Foi graças a um controle de ferro sobre a narrativa política e ao silenciamento opressor de quaisquer vozes dissidentes influentes.

Através destas ações, estas empresas ricas e seus parceiros no estabelecimento da mídia, insanamente, conseguiram derrubar com sucesso o que restou do processo democrático dos EUA.

Em suma, eles têm motivos para comemorar, tendo realizado o primeiro golpe nacional bem-sucedido pela mídia na história dos Estados Unidos. E melhor ainda, tendo ajudado o cara “certo” a vencer. Eles não terão que responder a nenhuma acusação de falso conluio russo desta vez.

De fato, nada menos do que o Departamento de Segurança Interna se apresentou para declarar o voto o mais seguro da história dos Estados Unidos. É uma afirmação desconcertante na melhor das hipóteses, dado que os mesmos funcionários passaram meses insistindo que a infiltração estrangeira, supostamente, deixava a democracia por um fio.

O épico aperto contra à marcha de quarta-feira, no Capitólio, quase garantiu mais restrições ao discurso online. Como muitos observadores notaram, é exatamente assim que a Big Tech e o Big Brother querem. Nenhuma explicação foi dada sobre o porquê do Capitol estar totalmente desprotegido durante os protestos.

Mesmo que Trump tenha chamado por semanas seus seguidores para encenar manifestações “selvagens” naquele dia. Tampouco ficou claro por que o prefeito Muriel Bowser esperou tanto, antes de enviar a polícia e os militares para controlar o caos.

O palco parecia ter sido deliberadamente armado para o desastre, exatamente o tipo de espetáculo que o inteligente eixo Big Business-Big Tech precisava para aterrorizar as massas e fazê-las acreditar em uma insurreição. A única surpresa real nos eventos de quarta-feira foi o baixo número de mortos. A mídia empunhou descrições assustadoramente detalhadas e fotografando as figuras mais bizarramente vestidas do grupo.

Distraiu o público, atribuindo a violência que custou cinco vidas aos extremistas radicais domésticos, e banindo um número cada vez maior de tópicos de discussão. Não importou a ausência de “supremacia branca” visível, nazistas e outros indesejáveis ​​supostamente liderando o contingente pró-Trump.

A narrativa divergiu da realidade, apenas o suficiente para fazer seu ponto de vista apoiar mais incursões em nas liberdades da Primeira Emenda. A moral da história é: “Pare de pensar, antes que alguém se machuque”.

Deste modo as Big Techs conseguem também atrapalhar qualquer tentativa legislativa de quebrar seu monopólio, simplesmente ameaçando expor os segredos das agências governamentais que têm seus dados armazenados na nuvem. Empresas como Facebook e Twitter, Amazon e Google têm o que restou da “democracia” americana.

Bastaria um inconveniente “vazamento” para virar o público contra qualquer um. O controle da mídia por essas empresas é tão grande que um “escândalo” fabricado poderia ser lançado em minutos e destruir qualquer um.

Como lutar para defender seu país contra as mega corporações? Ao bloquear Trump, as Big Techs deixaram claro que não estão mais satisfeitos só com o monopólio sobre uma das poucas indústrias lucrativas que restaram nos Estados Unidos.

Eles vão acumular poder até que façam política, desde a presidência até a menor eleição local. Desprezar Trump é apenas o começo de uma cruzada megalomaníaca contra todos aqueles que questionarem o “governo dos algoritmos e pelos algoritmos”.

RG 15 / O Impacto

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