Investimento em infraestrutura de transportes vai gerar mais de 100 mil empregos no Pará

A pandemia do coronavírus agravou ainda mais a crise do desemprego em todo o Brasil, no entanto, a saúde financeira do Governo do Pará permitirá que sejam investidos nos próximos dois anos R$ 2 bilhões em obras de infraestrutura de transportes em todas as regiões de integração do Estado. Essa iniciativa vai gerar no biênio 2021/2022, 35 mil empregos diretos e quase 71 mil empregos indiretos, algo próximo de 115 mil novos postos de trabalhos em frentes de construção e pavimentação de novas rodovias, pontes e aeródromos.

O saldo positivo na oferta de empregos é uma linha em ascensão iniciada, ainda, no biênio 2019 e 2020, quando foram gerados 8.941 empregos diretos e 17.983 empregos indiretos no setor de infraestrutura de transportes. Na prática, isso permitiu que jovens acessassem o primeiro emprego.

Uma orientação do governador Helder Barbalho, por ocasião do lançamento das obras, é de as empresas priorizarem a contratação de mão de obra local, o que assegura oportunidade de renda à comunidade.

Melhorias na logística –  Somando com o valor investido  no biênio 2019/2020, próximo de R$ 1 bilhão, com o valor de R$ 2 bilhões, de 2021/22, chega-se ao maior aporte de recurso no modal rodoviário da história do Estado, o que produz desenvolvimento de logística, maior segurança e agilidade para quem usa as estradas paraenses.

Titular da Secretaria de Estado de Transportes (Setran), Adler Silveira informou que o planejamento estratégico da Setran para os quatro anos de governo prevê a construção e pavimentação de mais de mil quilômetros de rodovias, aumentando em 13% o número de estradas pavimentadas em todo o estado do Pará.

Malha rodoviária  – O Pará tem sob sua jurisdição 130 rodovias PAs e 23 vicinais, o que contabiliza cerca de 7.700 km de extensão, sendo que mais de 52% delas foram encontradas sem pavimentação pela atual gestão.

Em 2020 foram concluídos e pavimentados 58 km de rodovias; em 2019; construídos e pavimentados 76 km de rodovias, o que totaliza 134 km de novas rodovias no Estado do Pará, já entregues à população com sistema de drenagem, sinalização de trânsito, em projetos modernos que eliminam rampas e reduzem as curvas proporcionando maior segurança aos motoristas.

Atualmente a Setran trabalha na construção e pavimentação de 17 grandes rodovias em suas regiões de integração regional, que contabilizam 718 km de extensão de novas rodovias construídas e pavimentadas. As obras acontecem nas rodovias PA-159, PA-140, PA-150, PA-252, PA-254, PA-287, PA-275, PA-407, PA- 483, PA-423, PA-427, PA-437, PA-439, PA-256, PA-370, Perna Leste e Transuruará.

Somando as rodovias entregues e as em execução chega-se a 718 km de novas rodovias. Há a projeção para construção e pavimentação de mais 11 rodovias no Pará:  PA-448, PA-462, PA-430, PA-220, PA-447, PA-124, PA-380, PA-414, PA-322, PA-424 e ainda a Rodovia Liberdade, via alternativa de entrada e saída da cidade de Belém, paralela à BR- 316. A lista inclui ainda a duplicação de 5 km da BR-222, em Marabá, somando 276 km de rodovia.

Pontes – Nos últimos dois anos a Setran garantiu recursos para a construção de 178 novas pontes no Pará. Ao todo 76 pontes são construídas em municípios, por meio de convênios; e outras 102, via execução direta do Governo do Estado.

A malha estadual tem ao todo 773 pontes, destas, 382 eram de madeira. O atual investimento consiste no maior projeto de construção de novas pontes e substituição das de madeira por concreto. Há ainda grandes projetos de integração entre regiões do Estado, que vão mudar a realidade do modal rodoviário no território paraense, tais como a construção da ponte sobre o rio Meruú, no Baixo Tocantins; ponte sobre o rio Alto Acará, entre os municípios de Concórdia do Pará e Acará Alto Capim, na região de Paragominas; e ainda a ponte sobre o rio Fresco, em São Félix do Xingu.

RG 15 / O Impacto com Agência Pará

Um comentário em “Investimento em infraestrutura de transportes vai gerar mais de 100 mil empregos no Pará

  • 21 de fevereiro de 2021 em 18:34
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    Toda vez que leio uma notícia desse porte, me pergunto porque essa orientações, soluções de renda não são atuante, tanta gente na miséria e tanto emprego precisando de trabalhador e o governo da solução de benefícios temporários que vicia que não é chegado ao trabalho e espera a vida toda por esses tipos de socorro que beneficia parte dos que vivem na miséria quando existe solução para os problemas financeiros de milhares de pobres coitados.

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