Fomento ao desenvolvimento

Por José Ronaldo Dias Campos*

Nós, amazônidas, deveríamos repensar a forma como nossas riquezas vêm sendo exploradas. Literalmente exploradas.

A madeira, sob cobiça mundial, extraído o desperdício que fica como sarrafo e serragem, tratados indevidamente como lixo, é quase toda exportada, inexistindo, afora as rústicas marcenarias de fundo de quintal, sem demérito aos bons profissionais da área, uma fábrica de móveis ou de beneficiamento em Santarém. Os móveis adquiridos no comércio local vêm do Sul ou Sudeste. É só conferir.

Os grãos e o minério padecem do mesmo mal. Saem nos porões dos navios de grande calado diretamente para o exterior, sem deixar, como no caso da soja, um quilo sequer nas prateleiras dos supermercados para consumo local. Estou apenas exemplificando.

Houvesse uma política de incentivo para o beneficiamento, com a diversificação da cadeia produtiva no próprio município produtor, creio eu estar-se-ia fomentando o real desenvolvimento regional, gerando empregos, melhorando as condições de vida do nosso povo.

Reflitamos sobre o assunto.

O Impacto

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